O indivíduo que entrou numa tabacaria de uma superfície comercial em Beja foi condenado em cúmulo jurídico a seis anos de prisão, por um crime de furto qualificado e quatro crimes de ameaça agravada.
Tem ainda que pagar a quantia de 20.110 euros a título de indemnização ao proprietário do estabelecimento pelo furto de dinheiro, raspadinhas e tabaco e à perda de vantagem para o Estado do mesmo valor do crime praticado.
Pelo primeiro dos crimes foi condenado a 5 años de prisión y 1 año y 6 meses por cada dos crimes praticados contra agentes da PSP, tendo sido condenado a um cúmulo de seis anos, reduzido a cinco anos de prisão efetiva, face ao tempo passado em a prática do crime e a condenação.
Al leer la oración, o juiz destacou o facto de Rui Jorge Rodrigues, de 54 años de edad, residente em Carnide, no concelho de Lisboa, desde os 18 anos já foi condenado em catorze processos, alguns deles com penas de prisão efetiva, constrangimentos que não o afastaram do crime.
Fazendo jus ao seu desrespeito pela justiça e vida em sociedade, o arguido não assistiu à leitura da sentença e a única vez em que marcou presença em julgamento só aconteceu depois da emissão de um mandado de detenção e foi conduzido ao tribunal algema por agentes da PSP de Lisboa.
En 26 Junio 2022, aproveitando o escuro da noite e o escasso movimento de automóveis ou pessoas na zona, por ser domingo, o arguido trepou ao telhado do Intermarche de Beja, perforó la cubierta de la misma, desmontaron el falso techo de un estanco, haber entrado en su interior, ¿De dónde robaste dinero?, granizados y tabaco, no valor total de 20.110 euros.
Do interior do espaço o autor do furto levou dois lotes de raspadinhas no valor de 8.000 euros, tabaco e mortalhas, no valor de 6.110 euros y 6.000 euros em dinheiro que o proprietário do estabelecimento deixara na caixa registadora para depositar no dia seguinte.
Rui Rodrigues levantou prémios de raspadinhas que não estavam ativas numa tabacaria de Torres Vedras que não estava ligada ao terminal da Santa Casa. Na segunda vez que voltou para utilizar o mesmo esquema, a funcionária reconheceu o que levou à sua identificação, tendo sido detido na noite de 1 de abril de 2023, por agentes da PSP da 36ª Esquadra do Bairro Padre Cruz, en Pontinha, en Lisboa, no cumprimento de um mandado de detenção, no interior da esquadra o arguido fez diversas ameaças a quatro polícias, intimidando que os matava e fazia explodir o edifício.
A sentença foi lida na tarde de quarta-feira no Tribunal de Beja e no final quando questionada pelo LN se iria apresentar recurso, a advoga justificou que “nem sequer sei onde o arguido se encontra, como posso pensar num recurso”, terminado.
O magistrado não alterou a medida de coação, continuando Rui Rodrigues em liberdade, sujeta a plazo de identidad y residencia (TIR), até trânsito em julgado da sentença, altura em que será emitido mandado de captura para cumprir a pena a que foi condenado.
Teixeira Correia
(periodista)
