Los bomberos voluntarios Mértola (BVM) estão há 110 dias sem a ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que está parada na oficina do concessionário da marca em Beja, por avaria no motor e a aguardar que o orçamento seja aprovado.
O INEM não fez a substituição da viatura e os bombeiros estão a utilizar as suas ambulâncias no socorro às populações e na resposta às ativações através do 112.
A viatura deu entrada na oficina no dia 12 Noviembre del año pasado, tendo o orçamento, que ronda os 25.000 euros, sido remetido para o INEM, pela direção da Associação Humanitária (AHBVM) dos voluntários mertolenses a 17 diciembre.
Por não terem qualquer resposta, último día 20 Enero, a instituição voltou a remeter novo ofício ao INEM onde lamentam, o facto de “há aproximadamente um mês que aguardamos o vosso despacho, mas até à data, nem uma palavra, lamentablemente, recebemos da vossa parte”, justificar.
En el documento que el Lidador Noticias (LN) Tuvimos acceso, os gestores da AHBVM lembram que a ambulância avariada “é um carro em final de vida, com uma quilometragem de aproximadamente 850.000 kilómetros, passando a maior parte do tempo em oficinas”, mas vão mais longe e apontam o dedo ao Instituto: “não fora as nossas suas reservas, a nossa população passaria a maior parte do tempo sem acesso ao socorro”, lembrando que o Município de Mértola é um dos maiores do país e com populações muito dispersas, isoladas e envelhecidas.
Ao presidente do INEM é lembrado no ofício que em 2019 a instituição deu conta do seu desagrado por ter sido excluída da atribuição de novos veículos entregues nesse ano. Em setembro desse mesmo ano, em ofício assinado por Luís Meira, o então presidente do Conselho Diretivo, foi transmitida a informação de que em 2020 seria atribuída uma nova ambulância, pero, “passados todos estes anos continuamos a aguardar a chegada dessa viatura, que pelos vistos teima em não chegar”, acusam os bombeiros.
Exigindo ao INEM uma resposta urgente sobre reparação/substituição da ambulância parada na oficina, a direção da AHBVM deixa um sério aviso: “a não resolução a curto prazo deste problema gravíssimo, que nos desgasta há largos anos, levar-nos-á a tomar medidas, que não gostaríamos de iniciar, mas que estamos prontos a encetar, se para aí formóis direcionados”, Remata.
O JN questionou o presidente do INEM sobre as razões que levaram à não aprovação do orçamento e da substituição da ambulância, mas não nos foram dadas quaisquer justificações.
Veículos combate a incêndios do PRR
A corporação de Mértola foi uma das que recebeu os primeiros veículos florestais de combate a incêndios (VFCi) entregues a corporações do distrito de Beja, onde se incluía o de Odemira que no dia 1 de janeiro este envolvido num despiste que originou cinco feridos, um dos quais viria a falecer. Quando receberam os veículos, houve comandantes de corporações que mandaram “encostar” os veículos com a ordem expressa de os mesmos serem usados “só em casos de necessidade extrema”, en otras palabras, só saiam para o terreno caso não existisse mais nenhum veículo de combate a incêndios.
Teixeira Correia
(periodista)
