FIESTAS MENOS SEGURAS


Empezamos el año 2025, como comenzamos el año 2024, Hablando una y otra vez de accidentes viales por el aumento del número de muertes durante la campaña “Fiestas Seguras”, liberado el día 16 diciembre, conforme notícia do Expresso desse mesmo dia com o titulo “Festas MAIs seguras: La campaña de seguridad vial está en las carreteras hasta 5 Enero".

Rogério COPETO

Coronel de la GNR

Master en Derecho y Seguridad de la Patria y Auditor de Seguridad

O artigo com que iniciámos o ano de 2024 Fue publicado en 10 Enero, con el título "Mais fiscalização leva a menos sinistralidade?", que se refieren, que de acordo com o comunicado da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (Mor) "Campanha de Segurança Rodoviária ‘O melhor presente é estar presente’", de 4 Enero 2024, na Operação Natal e Ano Novo que decorreu entre 15 Diciembre 2023 y 2 Enero 2024, houve um crescimento de 13% no número de vítimas mortais e de 6% no número de feridos graves, não obstante a diminuição de 8,9% no número de acidentes, bem como um aumento em 57% dos veículos fiscalizados, tendo sido fiscalizados 11,5 milhões de veículos no período da referida operação.

À semelhança do ano passado também este ano a ANSR divulgou o balanço da Operação Natal e Ano Novo, en 4 Enero 2025 con el título "Campanha de Segurança Rodoviária ‘O melhor presente é estar presente’” que decorreu no período de 18 Diciembre 2024 y 2 Enero 2025, tendo-se registado “5.499 acidentes (menos 502 que no período homólogo anterior), que resultó 25 muertes (mais cinco do que em igual período do ano passado), 115 lesiones graves (más 8) y 1.692 lesiones menores (más 13), tendo ainda sido fiscalizados 12,1 milhões de veículos, representa un aumento de 6,3% face ao período homólogo”.

Nesta altura importa relembrar a resposta á questão colocada no artigo do ano passado “Mais fiscalização leva a menos sinistralidade?", onde concluímos que “mais fiscalização rodoviária e consequentemente mais infrações detetadas (especialmente pelos radares) não tem tido como resultado menos sinistralidade rodoviária”.

Infelizmente os resultados deste ano vieram, otra vez, dar-nos razão, porque pelo segundo ano consecutivo e dois anos pós a pandemia de COVID-19, apesar do aumento do número de veículos fiscalizados, registou-se um aumento da sinistralidade grave no período do Natal e do Ano Novo.

Não sendo, es por eso que, de estranhar que o próprio Presidente da ANSR referiu que “Com campanhas e fiscalização não vamos lá”, durante a apresentação da campanha “Festas MAIs Seguras”, conforme noticia do Público do dia 16 de dezembro com o titulo “Portugal continua a ser o país da Europa com mais insegurança rodoviária", onde o Presidente da ANSR também refere que “Portugal continua a ser o país da Europa com mais insegurança rodoviária”, tendo ainda apelado “ao Governo para aprovar ainda este ano a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária”, que foi entregue ao Governo no final de 2022, cujo objetivo é “a redução em 50% do número de mortos e feridos graves na estrada até 2030”, conforme referido no artigo da SIC de 16 de dezembro “Festas mais seguras: Governo quer reduzir sinistralidade em 50% a 2030".

No entanto sabemos que nos anos de 2022 y 2023 faleceram nas estradas portuguesas (un 30 día) 1.266 gente (618 en 2022 y 648 en 2023) e que de acordo com o comunicado da ANSR de 4 de janeiro deste ano “Seguridad en la carretera | balanceo 2024 datos provisionales", faleceram no ano de 2024 (un 24 horas) 475 gente, registando-se ainda 2.675 lesiones graves y 43.319 lesiones menores, que comparando com o ano de 2019 (ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030 fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal), registaram-se “menos 45 muertes (-8,7%) e menos 1.634 lesiones menores (-3,6%). Sin embargo,, apuraram-se mais 143 lesiones graves (+5,6%)".

E no que diz respeito ao ano de 2023, sabemos através do “Relatório Anual de Sinistralidade a 24h, fiscalização e contraordenações rodoviárias 2023” da ANSR de 9 Mayo 2024, que “foram registados 36.595 acidentes com vítimas, 479 muertes, 2.646 lesiones graves y 42.890 feridos leves”.

Así, conclui-se que dos dados referentes aos mortos na estrada a 24 horas, para los años 2023 y 2024, morreram nas estradas 479 y 475 respetivamente e que a 30 dias no ano de 2023 faleceram 648 gente, podemos, es por eso que, prognosticar que em 2024 terão seguramente falecido mais de 600 gente, mantendo-se assim em 2024 o registo dos anos de 2022 y 2023, donde había, como ya se mencionó, 618 y 648 víctimas mortales, respectivamente, sendo mais do dobro da média europeia que se situa em 30 muertos por cada millón de habitantes, pelo que atingir em cinco anos a meta de 300 muertes, un 30 día, parece ser um objetivo muito difícil de atingir, senão impossível.

Pelo que, otra vez, reiteramos, que direcionar a estratégia para combater a sinistralidade rodoviária unicamente para a vertente da fiscalização rodoviária não é suficiente para reduzir a sinistralidade rodoviária, porque os recursos são limitados e dispendiosos e cobrir toda a rede estradal é no mínimo desafiador, senão impossível, pelo que resulta em estradas com menos fiscalização e consequente aumento de comportamentos de risco, bem como colocar o foco na fiscalização e não na educação será uma abordagem errada, porque a educação dos condutores sobre práticas seguras, é apostar na consciencialização dos mesmos, conseguindo-se por isso uma mudança duradoura dos comportamentos e das atitudes, apesar da fiscalização ter como consequência a dissuasão de comportamentos imprudentes, garantindo o cumprimento das normas de trânsito, promovendo a segurança nas estradas.

Terminamos como terminámos o artigo do ano passado, concluindo que o fenómeno da sinistralidade rodoviária tem causas multifatoriais, incluindo as condições meteorológicas, o estado das estradas, o comportamento dos condutores e as condições dos veículos, pelo que só através da fiscalização não se consegue abordar todas estas variáveis, sendo necessária uma abordagem sistémica, que envolva a coordenação entre fiscalização, educación, melhorias nas infraestruturas e consciencialização pública, contribuindo para uma mais eficaz capacidade para lidar com os vários aspetos que contribuem para a sinistralidade rodoviária.

Nota: El texto constituye la opinión exclusiva y única de su autor., los cuales sólo se vinculan a este y no reflejan la opinión o posición de la institución donde presta servicios.


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