El libro ilustrado de Jorge Vieira., con textos de Mafalda Brito e ilustración de Cláudia Guerreiro, del Barça del Infierno – Ediciones y Publicaciones, Lda, integrados en las listas del Plan Nacional de Lectura.
A Câmara Municipal de Beja apoiou a edição deste livro no âmbito do centenário de Jorge Vieira, que se celebrou em 2022, prestando assim mais uma homenagem a Jorge Vieira, nome maior da escultura portuguesa do séc. XX, que, num gesto de enorme generosidade, doou ao MunicÃpio de Beja boa parte do seu espólio.
Beja acolhe uma vasta obra de Jorge Vieira, desde a arte pública – Monumento ao Prisioneiro PolÃtico Desconhecido (frente à pousada), Memorial a Jorge Vieira (rotunda da Ermida de Santo André) e D. Sebastião (Logradouro do Centro Unesco) – ao Museu Jorge Vieira, instalado na Casa do Governador, no castelo de Beja, onde pode ser visitada e apreciada a brilhante e inspiradora obra de Jorge Vieira. Um património único, raro, de um valor incalculável, que nos cabe preservar e divulgar.
Sobre o livro:
“Jorge Vieira povoa o universo de novos seres e novos objetos, mostrando coisas que nunca a nossa cabeça imaginaria. Com as mãos no barro, sente-se mais perto da origem das coisas, da terra mãe que gera vida. As esculturas que desenha têm a magia das grandes obras: a infinita capacidade de surpreender!"
Sobre Jorge Vieira:
Nome basilar da terceira geração de modernistas portugueses, jorge vieira (1922-1998) marcou definitivamente a Arte portuguesa da segunda metade do século XX. Das Belas Artes de Lisboa (1944-1953) à Slade School of Fine Arts (1954-1956), onde teve Moore como professor, Vieira soube alicerçar o seu trabalho no estudo e convivência com vários mestres e colegas sem nunca se deixar absorver completamente por nenhum grupo ou tendência. A sua linguagem oscilou quase sempre entre o figurativo e o abstrato, dualidade que encontrou paralelo, curiosamente, nos temas que representou: animais e humanos, hombres y mujeres, prisão e liberdade. No papel, claro (o desenho é transversal à sua obra), mas essencialmente na terracota e no ferro, materiais que melhor se adaptavam à sua sensibilidade e ao seu labor. Um labor circunscrito ao essencial, uma correspondência Ãntima, muitas vezes amorosa, mas sempre militante: as mãos que moldavam a argila e que afagavam o metal eram as mesmas mãos que se elevavam aos céus num grito mudo pela Liberdade. Noção que assumiu de forma avassaladora no Monumento ao Prisioneiro PolÃtico Desconhecido (1953), para muitos a sua obra mais emblemática… Essa militância demonstrou-a Vieira na arte como na vida, numa altura que não era fácil lutar contra a repressão. Independentemente do lugar cimeiro que lhe cabe na nossa História da Arte, como escultor, cabe-lhe também o epÃteto de poeta-combatente pelos valores do humanismo.
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https://www.pnl2027.gov.pt/np4/livrospnl?cat_livrospnl=catalogo_blx