"Hoy (ayer) al final del día llega al Centro de Recursos del Aire (LEVA) de Moura, el helicóptero que está allí”, fuente garantizada de Heliportugal, la empresa a la que está autorizado el servicio de suministro de aeronaves de esa CAM.
A resposta surgiu na sequência das questões colocadas pelo Lidador Notícias (LN) sobre a retirada, na passada quarta-feira, do helicóptero de combate inicial a incêndios colocado no Centro de Meios Aéreos de Moura.
A mesma fonte justificou que “há um mês e meio que está em Portugal uma aeronave registada no Mónaco, operando por primera vez en nuestro país, a la espera de la conferencia documental de la Autoridad Nacional de Aviación Civil (ANAC) y hace un tiempo fue aceptado por la Fuerza Aérea”, añadiendo que “fue necesario alquilar otro avión (el que se fue del CAM)", concluido.
Agastado com a situação, o presidente do Município de Moura fez chegar no mesmo dia da saída da aeronave um mail ao secretário de Estado da Proteção Civil onde manifestou “o mais profundo desagrado pela retirada de meio aéreo, sem que a autarquia tenha sido informada dos fundamentos de tal decisão”, justificou Álvaro Azedo.
No documento enviado ao governante Paulo Simões Ribeiro, o edil mourense pede que se “reposicione um meio que se tem mostrado da maior importância e eficácia no ataque inicial aos incêndios rurais”, acrescentando Álvaro Azedo que a espera burocrática “deixa completamente desprotegidos os concelhos de Moura, Barrancos, Serpa, Vidigueira, Portel e Mourão”, terminado.
O autarca foi mais longe, ao elencar que o aparelho em causa tem estado operacional, e dos cinco meios aéreos sediados em Beja, Moura y Ourique, entre 9 y 15 de julho fez 9 missões com 65 descargas com um total de 4h15 de voo, “sendo o que teve mais missões atribuídas”, dicho.
Questionada a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) sobre a saída do meio aéreo de Moura, foi referido que “a decisão da retirada do mencionado helicóptero não coube à Autoridade. Trata-se de uma questão contratual e é a Força Aérea Portuguesa (FAP), a entidade responsável por planear, dirigir, executar e controlar os processos de desmobilização e locação de meios aéreos para combate aos incêndios rurais”, remataram.
Apesar de ser responsável pela gestão dos contratos dos meios do DECIR, à Força Aérea “não compete a decisão quanto à localização desses meios aéreos” e que também é da responsabilidade da empresa contratada “a reposição de quaisquer meios aéreos retirados” e que a indisponibilidade dos meios aéreos “constitui incumprimento contratual, fazendo incorrer a empresa contratada em penalidades acionadas pela Força Aérea”, justificado.
O caso teve maiores repercussões, já que numa altura em que decorre a fase Delta do DECIR 2024, depois do helicóptero ter deixado o Centro de Meios Aéreos, deflagrou um incêndio em Póvoa de São Miguel e na tarde de quinta-feira outro no concelho de Serpa, que por falta do ataque inicial por via aérea, acabou por mobilizar posteriormente seis meios aéreos, quatro aviões e um helicóptero de combate às chamas e um avião de coordenação.
Teixeira Correia
(periodista)