El nombramiento para cargos internacionales en instituciones es un proceso de gran relevancia, tanto por el prestigio institucional como por el reconocimiento de los profesionales que integran su plantilla, debe haber estándares especÃficos, que requieren una invitación pública, excepto en casos de urgencia o alta especialización del puesto, para garantizar la equidad y la transparencia.
Coronel de la GNR
Master en Derecho y Seguridad de la Patria y Auditor de Seguridad
Este tipo de nomeação deve obedecer a princÃpios claros e justos, estipulados por normas que asseguram a transparência, a meritocracia e a igualdade de oportunidades, com a obrigatoriedade de convite público, pelo que o desrespeito desses princÃpios, recorrendo sistematicamente a exceções sem justificação, tem como consequências graves prejuÃzos para o moral e na motivação dos profissionais, além de comprometer a integridade e a confiança nas instituições.
Caso essas normas sejam reiteradamente ignoradas, nomeadamente através de nomeações, sem realização de convite, por terem sido feitas sob o pretexto de situações excecionais, sem a devida fundamentação ou demonstração de urgência e alta especialização, suscita sérias preocupações, podendo essas práticas representar um desvio dos procedimentos, prejudicando a transparência, minando a confiança interna e com consequências negativas significativas para os restantes profissionais.
O procedimento do convite público visa garantir que as nomeações sejam feitas com base em critérios objetivos, proporcionando oportunidades iguais para todos os candidatos aptos, pelo que quando a exceção se torna regra, a transparência é comprometida e abre-se espaço para suspeitas de favoritismo ou de decisões arbitrárias, sendo a ausência de um processo público limitativo à participação de profissionais qualificados que poderiam contribuir significativamente para o desempenho dessas funções.
A transparência é um pilar essencial para a credibilidade de qualquer organização, onde a norma do convite público existe precisamente para impedir arbitrariedades e assegurar que todos os profissionais qualificados tenham acesso às mesmas oportunidades, pelo que quando essa norma é violada, e a exceção se torna prática comum, a perceção de favoritismo e falta de imparcialidade cresce, enfraquecendo a confiança dos profissionais no sistema.
Nomeações feitas sem critério público dão a entender que os cargos internacionais são atribuÃdos com base em interesses pessoais e não pelo mérito ou pelas competências dos candidatos, podendo essa prática diminuir a legitimidade das escolhas, prejudicando a imagem da instituição perante os seus colaboradores e a sociedade.
A constante violação das normas tem um impacto direto na moral dos restantes profissionais, quando os processos não são transparentes, sentindo-se desvalorizados e injustiçados, mesmo que tenham competência e experiência suficientes para ocupar os cargos, generación: Desmotivação, porque os profissionais que percebem que o mérito não é reconhecido tendem a perder o interesse em desenvolver as suas competências, já que as oportunidades futuras parecem estar previamente decididas; Quebra da meritocracia, tendo em conta que é um incentivo fundamental para a excelência profissional, porque quando se ignora o critério de seleção pública, aqueles que se esforçam e se destacam veem o seu trabalho ser desconsiderado; Sentimento de injustiça, devido à repetição de práticas irregulares, criando desigualdade entre os profissionais e levando a um sentimento generalizado de frustração e descrédito no sistema.
O resultado é um ambiente de trabalho mais tenso e menos produtivo, com efeitos negativos no desempenho global da instituição.
Os cargos internacionais exigem elevados padrões de competência técnica, experiência e preparação profissional, pelo que quando a escolha é feita sem um processo público e competitivo, perde-se a oportunidade de identificar os melhores candidatos, comprometendo a qualidade da representação da instituição a nÃvel internacional.
Además, ao ignorar as normas, as instituições deixam de valorizar os profissionais que investem no seu desenvolvimento e que buscam continuamente aperfeiçoar as suas capacidades e competências, desincentivando a qualificação e prejudicando a construção de um quadro profissional cada vez mais preparado.
As exceções previstas nas normas, como a urgência e a alta especialização, existem para situações verdadeiramente extraordinárias, pelo que o uso recorrente dessa justificação, sem que haja real fundamentação, constitui uma violação das normas e vai contra o interesse coletivo dos profissionais e da instituição.
É fundamental que os procedimentos de nomeação sejam conduzidos de maneira transparente, com convite público e critérios claros, garantindo igualdade de oportunidades e justiça, porque só dessa forma será possÃvel restaurar a confiança interna, promover a motivação dos profissionais e reforçar a imagem institucional das organizações.
Concluindo-se, que a persistência de práticas que ignoram a norma para nomeação de cargos internacionais representa um retrocesso para as instituições, onde a falta de transparência mina a moral dos profissionais, enfraquece a meritocracia e prejudica a qualificação da instituição como um todo, sendo imprescindÃvel que seja retomado o cumprimento rigoroso das normas e que sejam implementados mecanismos que garantam a equidade e a confiança no processo de seleção.
Apenas com processos transparentes e justos será possÃvel construir instituições mais fortes, mais respeitadas e mais motivadas para enfrentar os desafios internos e externos que se colocam à s instituições.
Nota: El texto constituye la opinión exclusiva y única de su autor., los cuales sólo se vinculan a este y no reflejan la opinión o posición de la institución donde presta servicios.