Odemira: Incendiario del Club Fluvial inicia juicio.


Ciudadano alemán comienza hoy a ser juzgado en Beja por incendio en la sede y embarcaciones del Clube Fluvial Odemirense. El daño supera a la 90 mil euros. En el individuo colgaba una orden de detención europea.

El Ministerio Público (MP) de Odemira acusou um cidadão alemão, que se encontrava escondido em Portugal, da autoria material dos crimes de furto qualificado e de incêndio. Em causa está o fogo posto na sede do Clube Fluvial Odemirense (director de Finanzas), na madrugada de 9 Octubre 2021, que o arguido provocou para encobrir o furto que tinha praticado no interior da mesma, provocando estragos superiores a 90 mil euros.

Markolf Ipfelkofer, de 35 años de edad, sobre quem pende um mandado de detenção europeu emitido pela autoridades alemã, também pelos crimes de furto, entre os quais uma carrinha Volkswagen, com que se fazia transportar em Portugal, introduziu-se na sede do Fluvial com o objetivo de furtar os bens existentes no seu interior.

Dentro do edifício, o individuo subiu ao 1º piso e furtou dois livros de cheques do CFO, 350 euros en efectivo, uma mala de alumínio com fotografias e outra documentação e diversas medalhas do clube do clube. No rés-do-chão, e com o objetivo de encobrir qualquer pista que levassem à sua identificação, regou um barco e canoas com acendalha de gel, que transporta consigo num frasco, e deitou-lhe fogo.

O que Markolf não contava é que após o deflagrar das chamas, populares que se dirigiram ao local, aperceberam-se de movimentações suspeitas de uma viatura de matrícula estrangeira que fotografaram e que viria a ser decisiva para a detenção do suspeito, no próprio dia dos crimes.

Sabendo que o individuo se tinha deslocado para a vila algarvia de Aljezur, inspetores da Polícia Judiciária (PJ) do Departamento Investigação Criminal de Portimão, localizaram e detiveram o indivíduo na localidade de Vila do Bispo, também no Algarve.

No interior da carrinha foram encontrados os bens furtados na sede do Fluvial e muitos dos bens que depois se soube terem sido furtados na Alemanha e as roupas que usou na noite do incêndio e com as quais foi visto a passear num bar junto ao rio Mira, horas antes dos crimes.

Da atividade criminal de Markolf Ipfelkofer, segundo o despacho de acusação do MP de Odemira a que o Lidador Notícias (LN) Tuvimos acceso, os danos causados pelo arguido ascendem a 90.478,25 euros, en que lugar 20.455 euros são de material náutico e 70.023,56 euros referentes à reconstrução completa do edifício que ardeu na totalidade.

No dia do crime, ao JN, Ilídio Soares, presidente do Clube Fluvial Odemirense, fundado en 1984, e que tem no seus quadros perto de meia centena de atletas, sustentou que “o prejuízo rondará os 100 mil euros. Num curto espaço de tempo, perdemos 30 anos de árduo trabalho”, terminado.

O julgamento realiza-se no decurso da próxima semana no Tribunal de Beja, estando o indivíduo em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional desta cidade.

Mandado de Detenção Europeu

Em Sttutgart, Markolf furtou uma carrinha Volkswagen, tipo “Pão de Forma”, pertença da “Universiat Hohenheim Fuhrpark”, assim como outros artigos que lhe foram apreendidos, tendo sido emitido o referido Mandado de Detenção.

Como já correm processos judiciais em curso em diferentes regiões da Alemanha onde os furtos ocorreram, não Markolf ser julgado por eles em Portugal, pelo que se for condenado pelos crimes que cometeu em Odemira, depois de cumprir a pena será extraditado para o seu país onde será julgado.

Teixeira Correia

(periodista)


Compartir este mensaje en
468x60.jpg