El Ministerio Público (MP) de la Audiencia de Beja pidió ayer la condena de los siete militares de la GNR que pertenecían al Destacamento de Vila Nova de Milfontes de la Comandancia Territorial de Beja (CTBeja) acusado de maltrato y secuestro de inmigrantes.
O magistrado foi curto nas suas alegações finais, que duraram seis minutos, onde sustentou que “todos os militares devem ser condenados pelos crimes de quem vêm acusados, face à sua gravidade e necessidades às necessidades de prevenção geral de segurança dia cidadãos”, lembrando que três dos arguidos “já foram condenados pelo mesmo tipo de crimes”, concluido.
O Procurador do MP justificou que “uma imagem vale mais do que mil palavras” referindo-se aos vídeos exibidos do tribunal e extraídos dos telemóveis de alguns dos arguidos, onde se viam estes a maltratar os imigrantes. “Nenhum dos arguidos assumiu o que quer que fosse e os que falaram trouxeram um conceito de brincadeira”, terminado.
Por seu turno os advogados pedem a absolvição dos arguidos, mas três deles deixaram a porta aberta a que os seus clientes possam vir a ser condenados a penas suspensas. As defesas cimentaram as suas alegações no facto de que “neste processo não houve identificação, testemunho ou hospitalização das vítimas, como ocorreu no processo anterior”, justificou Ricardo Vieira advogado do arguido Nuno Andrade. O causídico foi mais longe ao dizer que “a questão é saber se os imigrantes estavam ou não de livre vontade durante os atos praticados, pelo que deve existir absolvição por falta de provas pior ação”, terminado.
O advogado de Ruben Candeias, o militar que é apontado como o principal suspeito dos atos praticados no interior e exterior do posto da GNR de Milfontes, colocou em causa “a validade dos vídeos exibidos em tribunal e a forma como foram retirados dos telemóveis, o que gera a inconstitucionalidade do processo”, sustentou António Alves.
La lectura de la sentencia fue programada para el día siguiente 10 de janeiro às 14,00 horas, recordando que três dos arguidos já foram condenados no anterior processo, en 3 Julio 2020, a penas de prisão entre os 3 año y 6 meses y 5 años de edad, suspensas na execução.
O julgamento ficou marcado pelo facto de dos sete arguidos, só Pedro Miguel Lopes se apresentou fardado e somente dois, Nelson Lima e Diogo Ribeiro, se dispuseram a falar, alinhando o seu discurso pelo mesmo diapasão: “foi uma brincadeira parva, de mau gosto, que não foi feita com maldade”.
E pela certidão que foi retirada contra o sargento Rúben Pereira, à data dos factos adjunto do comandante do Posto de Milfontes, por falsas declarações.
Os crimes de que são acusados os arguidos
Rúben Candeias es acusado de cinco delitos de atentado a la integridad física, cuatro por abuso de poder y uno por secuestro. Nelson Lima, Diogo Ribeiro y Nuno Andrade serán juzgados por un delito de abuso de poder y cuatro de atentado a la integridad física, João Lopes por tres crímenes: abuso de poder, atentado contra la integridad física y secuestro. Finalmente Carlos Figueiredo y Paulo Cunha serán juzgados por un delito de abuso de poder y otro de atentado a la integridad física.
Três dos militares arguidos já foram condenados
Envolvidos no primeiro processo julgado por um Coletivo de Juízes do Tribunal de Beja e em cujo acórdão de 3 Julio 2020, João Miguel Lopes fue condenado a cinco años de prisión, mientras que Rúben Candeias y Nelson Lima fueron condenados a cuatro años y tres años y seis meses de prisión., cada.
Teixeira Correia
(periodista)