El Ministerio Público (MP) preguntado al final de la única sesión de prueba que tuvo lugar en el Juzgado de Beja, la condena de la pareja que en el verano de 2018 coaccionó y amenazó al alcalde de Vidigueira y a su esposa.
Luís P. de 42 anos e Maria R. de 39 años de edad, sentaram-se no banco dos réus acusados da prática em co-autoria material de seis crimes de coação agravada, en forma agravada y tentativa de amenaza, en la forma acabada.
Às perguntas formuladas pelos magistrados que compunham o Coletivo de Juízes, os arguidos reconheceram que se dirigiram à autarquia e a casa do presidente, que disseram “algumas coisas” mas “não se recordavam” do que tinham dito em concreto. A situação levou a que o Procurador António Marcante não lhes tivesse colocado qualquer questão sobre os crimes apontados pelo MP.
Luís e Maria chegaram a pedir desculpa ao autarca Rui Raposo “se é que foi dito alguma coisa que o ofendeu”, expressões que nada agradaram e convenceram o Coletivo presidido pelo juiz Vítor Maneta.
Luís P., que cumpre uma pena de prisão no Estabelecimento Prisional de Beja de um processo de 2017, alegou que pretendia que a Câmara atribui-se uma habitação social, porque “precisava de uma casa para cumprir uma pena com pulseira eletrónica”.
O ainda autarca da Vidigueira confirmou ao tribunal que no interior do edifício camarário e na presença de diversos funcionários, foram proferidas expressões como: “dou um tiro no presidente”, “mato o presidente”, “vou buscar a espingarda e mato-os a todos”, “sei onde ele mora”, “sei quem é a família dele” e que posteriormente se dirigiram a sua casa e ameaçaram a sua mulher usando a expressão: “cuidado que já sabemos onde moram e que têm uma filha”.
A leitura do acórdão ficou marcado para a próxima semana.
Teixeira Correia
(periodista)