Na iniciativa, sob o mote “O nosso fim é a vossa fome”, participa o recém-formado Movimento Civil pela Agricultura, que se apresenta como “um movimento civil e apartidário que une agricultores e sociedade civil em defesa do setor primário”.
Num documento divulgado hoje, o movimento detalha que, a partir de la 8 Heures par jour 1 Février, “os agricultores vão para as estadas portuguesas com máquinas agrÃcolas e outras viaturas pesadas lutar pelo direito humano à alimentação adequada, por condições justas e pela valorização da atividade”, convidando a sociedade civil a juntar-se à causa. “Os agricultores portugueses estão unidos e preparados para se defenderem da tirania e ataque permanente à sustentabilidade, à soberania alimentar e à vida rural”, pode ler-se na nota.
O Movimento Civil pela Agricultura insta a tutela a implementar várias medidas com efeito imediato, y compris: um suplemento para agricultores jovens e outros apoios à produção, nomeadamente de culturas de cereal, de forma a diminuir a necessidade de importação; seguros de colheita “com valores mais realistas”; redução dos impostos no gasóleo colorido; e promoção do pastoreio através do aumento do valor dos animais em regime extensivo em relação aos estabulados. Entre outas reivindicações, os agricultores também apelam ao chumbo do acordo da Mercosur na União Europeia e à renegociação do Plano Estratégico da PolÃtica AgrÃcola Comum.
Agricultores preparam bloqueios de estradas em Portugal, a partir da madrugada de amanhã.
São esperadas grandes incidências nas principais fronteiras alentejanas, nomeadamente no Caia (Elvas-Badajoz), Retrait (Campo Maior), Marvão-Valência de Alcântara, Mourão e Vila Verde de Ficalho-Rosal de la Frontera.
Estão previstos bloqueios nas principais fronteiras, mas também em passagens de menor dimensão, a partir de la 2 le matin. Na região de Trás-os-Montes, o plano é bloquear todas as fronteiras e, pas Minho, prevê-se o corte da fronteira de Valença. Nas Beiras, está planeado o bloqueio da fronteira de Vilar Formoso e outras pequenas fronteiras ao longo da raia beirã.
Aucune Alentejo, os agricultores devem deslocar-se para as fronteiras do Caia, dans le comté de Elvas, e do Retiro, perto de Badajoz, bem como para Olivença, Mourão e Ficalho (Baixo Alentejo). pas Algarve, o plano é bloquear Castro Marim e, em Alcácer do Sal, os agricultores preveem cortar a A2 e avançar para Pegões. No Ribatejo, está em preparação o corte da A2, no sentido Lisboa-Porto. E em Montemor, está em vista o bloqueio da A6 no nó de Montemor e a estrada que vai para Sines, para cortar o acesso ao porto.
Teixeira Correia
(journaliste)