Alqueva: EDIA contre le détournement d'eau vers l'Algarve et Caia.


Le développement de l'entreprise et des Infrastructures de Alqueva (EDIA) entité de gestion de l'entreprise polyvalente d'Alqueva (EFMA) partage les préoccupations de l'Association des propriétaires et bénéficiaires d'Alqueva (APBA) sur les dérivations d'eau d'Alqueva.

Recorde-se que APBA veio a público mostrar-se contra eventuais desvios de água daquela albufeira, nomeadamente para o Algarve, Caia e Espanha, sustentando que o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) “está em perigo

Le Lidador Nouvelles (LN) colocou à EDIA as questões suscitadas pela APBA, que justificou que além dos constrangimentos técnicos, “coloca em causa as disponibilidades hídricas do EMFA, já comprometidas com toda a área de regadio e também a subconcessão para produção de energia”, sustentou a EDIA ao LN.

O “alarme disparou” quando foi conhecido o Plano e Recuperação e Resiliência (PRR) em que o Governo prevê o reforço da ligação entre os sistemas de abastecimento de água do Sotavento/Barlavento Algarvio com o aumento das afluências à albufeira de Odeleite através de uma captação no rio Guadiana, junto ao Pomarão, dans la municipalité Mértola.

Num documento tornado público, a APBA sustenta que “tal só será viável” aumentando a libertação de água das albufeiras de Alqueva e Pedrogão, acusando o Governo de num futuro próximo vir a “permitir a Espanha, aumentar e legalizar a captação ilegal existente no Pomarão”, mostrando-se também contra “o aumento do volume de água” para o Perímetro do Caia, através de uma captação a montante de Alqueva.

Sobre o transvase para a albufeira de Odeleite, a EDIA refere que logo que surgiram as primeiras notícias sobre o assunto, “foi transmitida à Agência portuguesa do Ambiente (APA) a enorme preocupação com esta solução, por colocar em causa a viabilidade do EFMA, nos termos em que foi aprovado”, justifiée.

A EDIA lembra que “está obrigada a libertar volumes para cumprir os caudais ecológicos”, sendo que este regime “constitui um compromisso” do Estado Português para a Comissão Europeia, defendendo que o reforço de Odeleite poderia ser feito “pela integração de parte das afluências da ribeira da Foupana”. Durante o 15º Congresso da Água o Diretor-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Gonçalo Leal, defendeu a construção da barragem da Foupana.

Sobre a afetação de recursos hídricos do Guadiana, a montante de Alqueva, para reforço do Caia, a EDIA defende que essa possibilidade “apresenta várias dificuldades e condicionamentos que comprometem a sua viabilidade”, desde logo por se estar “perante volumes fornecidos de água muitos importantes” a que se junta a altimetria e desnível de bombagem que implicaria “importantes encargos” de todo o circuito elevatório e torna “quase proibitivo” o custo do fornecimento, concluiu a empresa.

Teixeira Correia

(journaliste)


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