A Faabu – Federação das Associações do Baixo Alentejo enviou uma carta à Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, onde manifesta as suas preocupações sobre algumas questões relacionadas com a gestão da água do regadio de Alqueva.
Na carta enviada à Ministra, os responsáveis da FAABA solicitam “um debate sério com os agricultores e suas associações para definir o futuro da gestão da água para regadio. Entendemos também que o tarifário para a presente campanha se deve manter em níveis semelhantes ao praticado na campanha anterior”.
No documento a FAABA para manifesta à ministra as suas preocupações sobre algumas questões relacionadas com a gestão da água do regadio de Alqueva, apresentadas pela EDIA na recente reunião do CAR Alqueva realizada em 31/01/2023, nomeadamente “o novo preçário da água e o seu plano de utilização, assuntos demasiado importantes que mereciam um amplo debate com os agricultores, mas antes do início da programação, quer da campanha agrícola, quer da campanha de rega”.
A Federação aponta como o exemplo o facto de os agricultores terem sido confrontados com um plano de utilização da água dentro do EFMA, com uma regra nova (desaprovada por todas as associações presentes): “quem regue mais do que 5 ha como precário não autorizado, será penalizado em 20% na água a fornecer. Il n'a pas de sens, uma vez que a EDIA só vai fornecer água para a área dentro do perímetro e com base nas dotações aprovadas para as várias culturas”, justificando que a EDIA “apresentou uma metodologia para cálculo do novo preço da água com base nos encargos fixos e varáveis da empresa, o que de modo algum se pode aceitar”, Remata.
Face ao exposto na missiva, a FAABA solicita a Maria do Céu Antunes “um debate sério com os agricultores e suas associações para definir o futuro da gestão da água para regadio. Entendemos também que o tarifário para a presente campanha se deve manter em níveis semelhantes ao praticado na campanha anterior”.