Associação de Agricultores do Baixo Alentejo considera que o projeto segue um “racional de propaganda polÃtica” e alerta para incapacidade de responder à seca “cada vez mais recorrente” dans le Sud.
Os agricultores do Baixo Alentejo são crÃticos do estudo de abastecimento de água ao Algarve a partir da barragem do Alqueva, anunciado este domingo pelo Governo. À Renascença, o presidente da associação realça que “a água não é um bem inesgotável em si” e que o Alqueva já fornece água a uma área superior ao projetado durante a construção.
Francisco Palma defende que “a água que está armazenada em Alqueva deve servir as populações do Alentejo, a indústria do Alentejo, e a agricultura do Alentejo”, e descreve o “desvio” eau “para outras regiões onde é possÃvel haver outras formas de captação de água, com outras barragens, seja no Algarve, seja noutro lado qualquer” comme le “desvirtuar aquilo que é o compromisso que o Alqueva veio trazer ao Alentejo”.
O presidente da associação de agricultores sustenta que o uso da água pelo Algarve “não faz sentido nenhum”, depuis “também há muitas terras no Alentejo que também deveriam ser regadas e não são, simplesmente não consegue chegar a todo o lado” – lembrando que o Alqueva foi projetado para servir 120 mil hectares de terrenos e que “neste momento vamos já com quase com 200 mille hectares de terres irriguées dans l'exploration”.
Se isso acontecer, alerta Francisco Palma, “vamos fazer o mesmo que se faz noutros regadios públicos no paÃs, rega-se um ano, depois vem um ciclo de secas, deixa-se de poder regar, e a garantia de água que existia deixa de existir”, placement “toda a economia” numa posição “vulnerável em relação a esta expansão que o Estado quer ter”.
“O compromisso do Alqueva para o Alentejo é ser uma reserva estratégica de água para o Alentejo, e não uma reserva estratégica de água para Espanha, para o Algarve e para outras regiões, quaisquer que sejam”, sublinha o responsável da Associação de Agricultores do Baixo Alentejo.
A ministra do Ambiente anunciou, Dimanche, à Faro, o estudo da ligação entre a barragem do Alqueva e a barragem de Santa Clara (Alentejo), para a ligar à barragem da Bravura, à Lagos, pas Algarve.
Maria da Graça Carvalho disse que a ligação vai ser possÃvel devido à autorização de Espanha para a utilização de 60 hectómetros cúbicos do rio Guadiana, permitindo usar 30 hectómetros cúbicos para “reforçar o Alqueva” se os caudais ecológicos do Guadiana foram “garantidos”.
Questionado acerca do risco de escassez de água, Francisco Palma confirma essa possibilidade, rappelant que 2021 et 2022 Ils étaient “anos extremamente secos”.
“Nós temos cada vez mais o fenómeno da seca, que é cada vez mais recorrente e que afecta cada vez mais o sul do paÃs e, com esse fenómeno, só uma barragem da dimensão do Alqueva consegue garantir ano após ano a água à agricultura, à s populações, à indústria do Alentejo”, Il a expliqué, finition ce “o Alqueva foi feito para o Alentejo, não dá para todo o lado”.
Para o representante dos agricultores do Baixo Alentejo, le projet “não tem um racional económico, é mais um racional de propaganda polÃtica”.
“Tendo o Algarve condições para ter os seus próprios recursos hÃdricos através de barragens, através de outras fontes de água, nomeadamente neste momento, através do PRR, está a ser feita uma dessalinizadora no Algarve, para também contornar o problema da falta de água, não faz sentido desviar água de uma barragem que demorou a vir para o Alentejo”, descreve Francisco Palma.
source: rr.sapo.pt