TIR ACTIF DANS UNE ÉCOLE


La semaine dernière, jour 17 de Septembre, un étudiant de 12 années de l'école primaire d'Azambuja ont poignardé six camarades de classe, Par conséquent, le sujet de cet article est la réaction face à un tireur actif dans une école..

Rogério COPETO

Colonel de la GNR

Master en droit et de la sécurité intérieure et de sécurité vérificateur

Sobre este assunto relembra-se que a Guarda Nacional Republicana (GNR) foi pioneira na formação dos seus militares e da comunidade escolar em 2009, na reação a um atirador ativo, cuja ação de formação denominada “Resposta Tática a Incidentes com Armas de Fogo em Estabelecimentos de Ensino”, foi ministrada, hauteur na, a todos os militares da GNR, especialmente os que estavam afetos ao Programa Escola Segura e aos militares dos Postos Territoriais, cujos objetivos incluíam a definição do perfil do(s) auteur(s), a descrição do ambiente operacional e a execução dos procedimentos de comunicação de ocorrências relativas a incidentes deste tipo de ocorrência, consideradas de elevada perigosidade e que obrigam a uma intervenção imediata.

Si, as próximas linhas servem para alertar a população em geral e a comunidade escolar em particular, sobre este fenómeno, que noutros países já atingiu níveis de pandemia, mas que em Portugal, não existe histórico deste tipo de ocorrências, tendo esta sido classificada como “caso único”, considerando no entanto que conhecer o fenómeno se revela de extrema importância, para melhor prevenir e reagir.

Um atirador ativo é um individuo que está ativamente envolvido em tentar matar ou ferir outras pessoas num espaço confinado ou com grande concentração de pessoas, geralmente com recurso a arma(s) de fogo, sendo o ataque caracterizado pela sua imprevisibilidade e grande violência, com o objetivo de causar o maior número possível de vítimas num curto período de tempo, podendo este tipo de ocorrência acontecer em estabelecimentos de ensino, centres commerciaux, locais de trabalho, eventos públicos ou outros locais onde se encontre um elevado número de pessoas.

O principal desafio nas ocorrências com um atirador ativo é a resposta imediata necessária para conter ou neutralizar a ameaça, já que é frequente essas situações se desenrolarem muito rapidamente, colocando muitas vidas em risco, porque o atirador ativo não faz distinção entre os alvos, nem pretende negociar, o que exige das autoridades e das pessoas presentes adotem medidas urgentes para se protegerem.

A presença de um atirador ativo num estabelecimento de ensino é uma ocorrência de extrema gravidade, que exige uma resposta rápida e bem coordenada, cujos indivíduos que realizam estes ataques podem variar em termos de perfil, cujas motivações são frequentemente complexas, envolvendo fatores como harcèlement, isolamento social, transtornos mentais ou a procura por notoriedade, là, Cependant, algumas características comuns, que podem ser identificadas em atiradores ativos, quando também são alunos.

Nestas situações em que os atiradores ativos são também alunos, partilham um histórico de problemas emocionais ou comportamentais, como depressão, sentimentos de vingança ou raiva acumulada, exibindo frequentemente sinais de alerta antes do ataque, como ameaças verbais, comportamentos agressivos, interesse exagerado em armas ou isolamento social e intensiva consulta de páginas associadas a violência e armas, podendo também alguns ter sofrido harcèlement ou rejeição por parte dos colegas.

Apesar da existência do estereótipo, que os atiradores ativos são “lobos solitários”, nalguns casos, estes indivíduos podem formar grupos, o que requer uma vigilância não apenas de indivíduos isolados, mas também de dinâmicas de grupo.

E porque a reação adequada a um ataque varia significativamente, dependendo se o agressor está armado com uma arma de fogo ou uma arma branca, é importante saber as diferenças.

Num ataque com arma de fogo, as mesmas apresentam uma ameaça imediata e letal a longas distâncias, o que faz com que a prioridade seja a proteção das pessoas e a redução de vítimas, sendo a ação/reação recomendada a de “correr, esconder, lutar”.

A primeira ação é fugir, caso haja um percurso seguro de fuga, devendo por isso professores e alunos estarem treinados para evacuar rapidamente a sala de aulas e conhecer todos os percursos alternativos, e se não for possível fugir, a melhor opção a seguir é esconder, devrait, as portas das salas de aulas serem trancadas e barricadas, as luzes apagadas, e alunos e professores permanecer fora da linha de visão do atirador e em silêncio, sendo que só em último recurso e se a vida estiver em risco iminente, tentar incapacitar o agressor, utilizando qualquer meio disponível para neutralizá-lo.

Embora as armas brancas sejam letais, a sua eficácia depende da proximidade do agressor à vítima, o que pode proporcionar uma oportunidade para defesa e contenção, mais peut, os ataques com facas serem extremamente rápidos e violentos, causando sérios danos, pelo que se recomenda uma estratégia ligeiramente diferentes, sendo o correr, também a primeira opção, porque aumentar a distância com o agressor é a melhor defesa, quanto mais afastado, mais seguro.

Esconder-se e barricar-se continua a ser uma boa estratégia, mas é importante realçar que, ao contrário da arma de fogo, um agressor com arma branca precisa estar fisicamente presente para causar dano, e portanto, as portas trancadas são a defesa mais eficaz, podendo-se, Cependant, confrontar um agressor com uma arma branca, por ser mais viável do que um com arma de fogo, principalmente se o individuo estiver isolado ou num local confinado, podendo serem utilizados os objetos que estejam presentes, como cadeiras ou extintores, para imobilizar ou desarmar o atacante.

Sabendo que os professores e os auxiliares de educação desempenham um papel vital na proteção dos seus alunos, durante uma situação de ataque de um atirador ativo, é crucial que sejam adequadamente formados para reagir a essas situações, pelo que a elaboração de um plano de formação eficaz se revela de extrema importância, devendo posteriormente ser ministrado a estes profissionais.

Esta formação deverá ter como objetivo a capacitação dos professores e dos auxiliares de educação para reconhecer sinais de alerta nos alunos, que possam estar em risco de se tornarem agressores, como mudanças repentinas de comportamento, isolamento, verbalizações violentas ou interesse anormal por armas, devendo conhecer a estratégia de resposta a um atirador ativo, que é conforme já referido, “correr, esconder, lutar”, ficando estes profissionais habilitados a tomar as ações imediatas em caso de um ataque, cuja formação deve ser realizada regularmente.

Para além desta formação os professores e os auxiliares de educação devem possuir o Curso Básico de Primeiros Socorros, devendo ser capazes de administrar primeiros socorros de emergência, como parar hemorragias e lidar com ferimentos graves até a chegada do socorro, devendo saber ainda como comunicar com as autoridades durante uma ocorrência deste tipo.

Uma outra competência que estes profissionais devem possuir é em defesa pessoal, de modo a conseguirem desarmar ou conter um agressor, principalmente em casos de ataques com armas brancas, devendo ser realizadas simulações de situações controladas, para que professores e auxiliares de educação estejam preparados, tanto fisicamente quanto psicologicamente para todos os tipos de ocorrências.

A preparação para um ataque de um atirador ativo num estabelecimento de ensino é uma medida preventiva fundamental, que pode salvar vidas, independentemente do perfil do atirador ativo, pelo que a preparação e a formação constante garante que professores, auxiliares e alunos estejam prontos para reagir com rapidez e eficácia, perante diferentes tipos de armas, que exigem diferentes respostas, devendo a formação destes profissionais ser ampla, abordando desde a identificação precoce de sinais de alerta até às medidas a serem tomadas durante uma ocorrência, cujo plano de formação deve ser contínuo, atualizado regularmente e incluir simulações práticas para assegurar que todos saibam o que fazer numa situação real.

note: O texto constitui a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição da instituição onde presta serviço.


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