Beja: vieille veuve de biens d'une valeur mayoral à propos de 1 millions d'euros au tribunal.


Devant le tribunal pénal de Beja, devant une Cour collective, présidé par la juge Ana Batista, a commencé hier le procès du couple accusé d'avoir saisi les biens de la veuve du premier maire de Beja, José dos Reis Colaço.

“Os meus clientes não têm interesse nenhum em manter este negócio, nem manter o património: Querem desfazer o negócio e entregar o património. Os meus clientes não são burlões, quem faltou à verdade foi a assistente (Maria da Conceição Colaço)", disse ontem no Tribunal de Beja, Ricardo Sá Fernandes, advogado que representa o casal Figueira. Mariana Figueira, de 62 ans, e do marido, Domingos Figueira, de 63 ans, começaram a ser julgados pelo crime de burla agravada.

As palavras do advogado levaram a magistrada a referir que “se os clientes querem entregar o património, não se percebe porque pediram a abertura de instrução do processo para evitar o julgamento e porque não houve acordo entre o doutor e a sua colega e estamos agora em julgamento”, en attente.

Sá Fernandes, fez entrega de documentos onde constam diversos empréstimos, pretensamente feitos pelo casal à vítima, entre 2007 et 2009 aucune valeur 41.500 euros.

Sobre este assunto e prestando declarações Mariana Figueira, que “apesar do seu vencimento e da pensão do marido, passava grandes dificuldades económicas”, justificando com “um negócio secreto com uma pessoa” que Maria da Conceição “nunca identificou”.

Foi ainda imputada à vítima a difamação do casal, o que levou um dos magistrados questionou a razão porque “não passaram o património para o nome da senhora, mas retiraram o dinheiro da conta (80.000 euros), referente ao pagamento desse património”. A arguida disse ainda que “o património nunca mais regressou” à posse da vítima porque “esta nunca mais comunicou connosco”, justifiée.

Por seu turno Domingos Figueira, disse que o “negócio tinha sido proposta a uma afilhada de Maria da Conceição que não o aceitou”, justificando que “seria feita uma venda ou doação simulada como foi no nosso caso”, conclu.

O arguido acrescentou que o processo acontece porque “houve da nossa parte a boa-fé em ajudar uma pessoa isolada e abandonada”, acrescentando que “o negócio foi prejudicial para nós. É um património não produtivo. Foi uma forma de resolver uma situação a uma pessoa que tinha problemas”, justifiée.

Quando questionado pelo Procurador do Ministério Público, o arguido confirmou que “a senhora nunca esteve presente em nenhum ato (habilitação de herdeiros, une acquisition de biens immobiliers par la dissolution de la communion conjugale, uma remoção de dúvidas de registos e uma escritura de compra, vente et don)", justificando que “foi o solicitador que tratou de tudo”, fini.

O casal está acusado de terem “aproveitado um quadro depressivo da vítima com o objetivo de se apoderar do seu vasto património imobiliário, qui était d'environ un million d'euros ".

En Janvier 2018, a vítima deu entrada com um pedido de indemnização Cível, qui demande le retour des bâtiments ruraux et urbains, rémunération des 950.000 euros, en ce qui concerne le préjudice matériel et des intérêts moratoires et plus 80.000 euros pour préjudice moral.

Teixeira Correia

(journaliste)


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