Onze conteneurs, dont deux servent de cafétéria et de toilettes, ont été installés par la mairie de Beja au sommet sud de l'ancien stade Flávio Santos, recevoir le “tu occupes” du Bâtiment Référent, loué par la Croix Rouge.
La Municipalité de Beja (CMBeja) montou no antigo campo de futebol, o Estádio Municipal Flávio Santos, um conjunto de onze contentores para criar um Centro de Acolhimento Temporário (CAT), para receber os “ocupas” que estão do Edifício Refer alugado pela Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) às Infraestruturas de Portugal (IP), e onde planeava criar uma Estrutura Residencial para Idosos (ERPI). O espaço está a ser ocupado por mais de quatro dezenas de cidadãos nacionais e estrangeiros sem local para dormir, mas também por toxicodependentes e vai agora ser entaipado.
en Novembre 2012 a CVP alugou o espaço, onde chegou a funcionar a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (soirée), para ali criar a ERPI e assim encerrar as duas residências no centro da cidade. En Février 2017 as obras pararam por falta de financiamento e o imóvel começou a ser ocupado por dezenas de cidadãos nacionais e estrangeiros sem local para dormir, mas também por toxicodependentes.
Numa reunião realizada em 3 Novembre l'année dernière, Paul Arsenio, presidente da CMBeja recebeu de António Saraiva, Presidente da CVP, a garantia de que o edifício iria ser esvaziado até 31 de Décembre, mas o prazo não foi cumprido e continua de “portas abertas”.
Entre as duas instituições foi constituído um grupo de trabalho de onde redundou a decisão de criar este espaço no Flávio dos Santos, até serem encontradas soluções nos Centro de Acolhimento da Cruz Vermelha espalhados pelo país.
Entendu par Lidador Nouvelles (LN), Paulo Arsénio justificou que “a instalação dos contentores é da integra responsabilidade da autarquia e deverá funcionar entre um a dois meses”, acrescentando que o mesmo “fechará logo que as pessoas sejam colocadas nos Centro de Acolhimento e em habitações fornecidas por entidades patronais”, révélé.
O edil acrescentou que “o aluguer dos contentores e gerador de energia vão custar 5.000 euros/mês”, garantido que o espaço “irá ter vigilância pelo tempo necessário e não haverá nenhum “contentor estranho” além dos que foram instalados pelo Município”, pelo que a situação que ocorreu no Bairro das Pedreiras, com a proliferação de barracas, “não vai acontecer”, fini. O fornecimento das refeições deverá ser feito pelo Serviço de Apoio Domiciliário da Cruz Vermelha.
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uestionado sobre quando deverá ser feita a transferência das pessoas e o entaipamento do Edifício Refer, Paulo Arsénio justificou que a operação “vai realizar-se em breve e o entaipamento começará logo que as pessoas sejam transferidas para o Centro de Acolhimento Temporário”, justificando que essa operação “será da responsabilidade e custeada pela Cruz Vermelha”, assuré. Depois do entaipamento estar concluído, a CVP vai devolver o espaço à IP, faltando saber como vai ser feito o cumprimento do contrato entre as duas instituições que termina em 2032.
Desde que em 28 Novembre 2012 celebrou com a IP o contrato de arrendamento do Edifício Refer válido por 20 ans, mediante o pagamento de uma renda mensal de 8.500 (oito mil e quinhentos) euros, CVP a passé 1.647.500 de euros, 500 mil dos quais em obras de recuperação do edifício e o restante em rendas.
Posição da Coligação “Beja Consegue”.
Na sequência da colocação de contentores no Estádio Flávio dos Santos, em comunicado o vereador da Coligação “Beja Consegue”, Nuno Palma Ferro, faz alguns esclarecimentos sobre o assunto, começando por lamentar que “o executivo em funções tenha tomado a decisão de instalar os contentores durante um mês e meio (não mais), no Flávio dos Santos, sem consultar a oposição, tendo inclusive sido questionado a este respeito na reunião do passado dia 24 de janeiro sem ter apresentado claramente a solução. É um dever de quem exerce funções públicas dar a conhecer e tornar transparente as decisões que vão sendo tomadas”.
O eleito na Câmara de Beja lembra que “em sede de discussão do orçamento de 2024, o Beja Consegue apresentou uma proposta para a criação de um espaço permanente (Centro de Acolhimento de Trabalhadores Rurais) onde pudessem pernoitar e ser monitorizados, controlados e apoiados todos os sem abrigo e imigrantes que temos em Beja. Estranhamente, o executivo em funções não aceitou a inclusão desta proposta no orçamento de 2024, razão pela qual, parmi d'autres, termos votado contra o orçamento (relembrar que o orçamento foi aprovado devido à abstenção da CDU……)", fini.
Teixeira Correia
(journaliste)
