Bloc de Gauche: Parti contre le plan d'eau de l'Alentejo approuvé par le gouvernement.


Bloco de Esquerda a critiqué le plan régional d'efficacité de l'eau de l'Alentejo, qui est en consultation publique, pour avoir considéré qu'"il arrive tard" et "ne fait pas les choix nécessaires" pour que la région affronte la sécheresse.

Os bloquistas afirmaram que o documento até parte de “um diagnóstico realista”, mas prevê “um conjunto de medidas desajustadas e subordinadas aos grandes interesses da agricultura intensiva”.

“O impacto das alterações climáticas no Alentejo agrava muitíssimo o cenário de escassez hídrica, com períodos cada vez mais prolongados de seca”, alertou o partido, assinalando que o plano reconhece a necessidade de adoção de medidas.

Selon BE, o plano considera indispensável a alteração de comportamentos, a realização de um planeamento eficaz dos recursos hídricos, o aumento da eficiência hídrica e da utilização de água de origens alternativas e a diminuição dos consumos de água natural.

D'autre part, o partido liderado por Mariana Mortágua frisou que a “dessalinização de água ou a criação de transvases para a bacia do Sado ou do Guadiana sem redução da área de culturas intensivas e superintensivas significará apenas prolongar uma forma de produção agrícola insustentável e prejudicial”.

“É ilustrativa da manutenção de um paradigma insustentável” a indicação pelo Governo de uma comissão administrativa da Associação de Beneficiários do Mira que inclui o empresário Filipe de Botton como representante dos beneficiários do Aproveitamento Hidroagrícola do Mira, dit.

De acordo com o BE, o empresário Filipe de Botton é “um dos rostos da agricultura intensiva em estufas e protagonista de conflitos com esses mesmos beneficiários por uso abusivo dos recursos hídricos”.

Considerando que a central dessalinizadora do Mira prevista no plano visa “continuar a sobreexploração agrícola em estufas”, os bloquistas referiram que o Governo “não quer promover uma agricultura mais sustentável e diversificada”.

O Plano Regional de Eficiência Hídrica do Alentejo, com “cerca de 70 medidas” para reforçar a resiliência do território, num investimento total de “quase 1.000 millions d'euros ", foi aprovado no Conselho de Ministro realizado, en Juin, Evora.

Com este plano, o Governo estima reduzir os consumos de água no setor urbano e turístico em cerca de 10%, correspondant à environ 17 hm, et, nos aproveitamentos hidroagrícolas coletivos, au 12%, à côté de 29 hm.


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