Coin de Ribeira/Trindade: Le conseil paroissial facture l'eau, pas buvable, du puits artésien au « prix du pétrole ».


Água passou de 50 cêntimos para 5 euros o metro cúbico de água, a população paga desde julho. A Junta vai mexar nos preços e até cinco metros cúbicos de água o preço é dois euro. População afirma que não vai pagar.

Descontentes e em protesto com o aumento brutal do preço do metro cúbico de água, pas buvable, fornecida a partir de um furo artesiano, qui est passé de 50 cêntimos para 5 euros, os habitantes dos cinco montes que constituem Pombeiros, no lugar do Cantinho da Ribeira, na União de Freguesias de Albernoa e Trindade (FAT), comté Beja, desde julho do ano passado que não pagam os seus consumos.

Em causa está a decisão do Executivo da UFAT, que depois de ter feito um novo furo artesiano no Azinhalinho, aglomerado próximo e composto por quatro montes, que “não era possível manter o valor simbólico cobrado pela autarquia” e assim, todos os habitantes deveriam contribuir para a obra e suas despesas, sustentada através do aumento da água.

De acordo com um documento a que o Lidador Notícias (LN) Nous avions accès, en Juillet 2024 a UFAT, fez saber que o valor do metro cúbico de água sofria aquela alteração para fazer face às despesas “com os custos do novo furo, bomba e novo contrato de fornecimento energia elétrica para aumento de potência”, aberto no Azinhalinho.

Segundo a população, o furo de Pombeiros foi feito há 40 anos por um morador e só depois a junta passou a distribuir a água canalizada, tendo os moradores suportado do seu bolso o pagamento de 80 euros, pela montagem de cada um dos contadores nas habitações.

eau, que não sendo potável, destina-se à higiene pessoal, lavagem da habitação e da roupa, abeberamento de animais e rega das hortas. Para o consumo próprio, os residentes nos montes compram mensalmente, entre 12 et 15 garrafões de água, o que gera uma despesa adicional entre 13 et 16 euros.

Depois de terem recebido a comunicação houve uma reunião com o presidente da Junta onde os moradores quiseram saber a razão do aumento disparatado do preço da água e que custos tinha a edilidade para encarecer o seu fornecimento. “Foi-nos dado o pior dos argumentos de que gastávamos muita água com as hortas e os animais. Não houve justificações concretas”, disse uma das mulheres ao LN.

Mensalmente a leitura dos contadores é feita por um funcionário da autarquia, mas os utentes não recebem antecipadamente nenhuma fatura onde sejam especificados os metros cúbicos gastos e o valor a pagar. Os utentes dirigem-se às instalações da junta e só depois da liquidação, é emitido o documento com o valor pago e a água gasta.

Bernarda (nom fictif) acusou a UFAT de “nunca ter feito nada pelos moradores. Não pagamos água enquanto não houver outra posição da junta. Atravessamos a ribeira e vamos para o vizinho concelho de Mértola e todos os montes têm água potável e a um preço muitíssimo mais baixo”, acrescentando com algum sarcasmo que “até parece que estamos na Arábia Saudita onde a água é mais cara do que o petróleo”, fini.

O LN teve acesso a uma fatura do fornecimento da água potável emitido pela Câmara Municipal de Mértola, em que a habitante de um monte pagou 6,17 euros por um consumo de 9 metros cúbicos. Nos Pombeirinhos a fatura pela mesma quantidade de água seria de 45 euros.

Entendu par LN, o presidente da UFAT, afirmou que “houve uma reconsideração dos preços, que vai ser comunicada aos utentes. Até cinco metros cúbicos de água o preço é dois euros e a partir daí cada metro custa mais dois euros e meio. Em eletricidade, cada metro cúbico custa um euro”, justificando Carlos Casimiro que “os valores em atraso serão taxados por esta nova tabela”, fini.

en réponse, Bernarda, justificou que “vamos esperar pela comunicação da junta, mas esses valores são demasiado caros. Não aceitamos”, justifiée.

Acrescentar que qualquer cidadão do concelho de Beja, cuja habitação seja servida pela rede pública da Empresa Municipal de Água e Saneamento paga 1 euro por cada metro cúbico até um máximo de cinco.

Teixeira Correia

(journaliste)


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