Combattre le covid-19, par la vaccination, commencé symboliquement, avec trois de 180 des professionnels de l'hôpital de Beja à qui la potion sera administrée aujourd'hui dans la lutte contre la pandémie.
Teve início na manhã desta terça-feira no Hospital José Joaquim Fernandes (HJJF), em Beja a vacinação contra o covid-19, que envolve os profissionais da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), afetos aquela unidade hospitalar ligados ao combate da pandemia. De uma forma simbólica foram vacinados uma Medica Internista, uma Enfermeira do Serviço de Urgência e uma Assistente Operacional do Serviço de Medicina, elementos que desde a primeira hora estão a trabalhar na linha da frente da batalha contra o covid-19.
Ao longo do dia de hoje e englobados na primeira fase, serão vacinados 180 profissionais do HJJF, seguindo-se depois os restantes 232 afetos as outras unidades de saúde identificados pelo Conselho de Administração da ULSBA, como sendo “prioritários”.
Os profissionais passam por uma primeira fase de inscrição, depois o lançamento de dados no local da vacinação, seguindo-se a administração da vacina e posteriormente o aguardar durante 30 minutos num espaço, medicamente assistido, para detetar eventuais reações à poção contra o covid-19.
A enfermeira Filipa Valente, uma das profissionais a vacinar os colegas, reagiu com expetativa, ansiedade e confiança: “é um momento de vitória e esperança, e o primeiro espaço de uma melhoria para todos nós. A vacinação é recente, mas eficaz e com reações leves. É importante que todos a possam fazer em segurança”, fini.
“Foi um ano muito preocupante e a vacina traz-nos a luz ao fundo do túnel para o próximo ano. Estes profissionais que estão a ser vacinados foram selecionados daqueles que estão mais expostos à covid-19”, justificou Conceição Margalha, Président du Conseil d'Administration de l'ULSBA.
Em janeiro chegarão outras remessas e a segunda fase da vacinação vai abranger as Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI), visando os profissionais e os utentes residentes nesses locais. “É um desafio na prestação dos cuidados de saúde porque as vacinas serão encaminhadas para os centros de saúdes dos concelhos das ERPI’s e depois os nossos profissionais deslocam-se a esses espaços para ministrar as vacinas”, rematou a administradora.
As vacinas chegaram ao Hospital de Beja às 20,30 heures hier, envoltas em polémica depois do bloqueio em Évora, por parte da PSP da carrinha que as transportava e da escolta da GNR, mas às 09,00 heures de mardi, a vacinação começou conforme estava programada.
Teixeira Correia
(journaliste)