Étude: Baixo Alentejo avec 94% territoire sensible à la désertification.


Qualidade do solo, clima e vegetação foram parâmetros incluídos no estudo da Universidade Nova de Lisboa. 94% do território do Baixo Alentejo estásuscetível à desertificação”.

Près de 94% do território do Baixo Alentejo “é suscetível à desertificação” devido às alterações climáticas e ao uso intensivo dos solos, revela um estudo apresentado esta sexta-feira, à Beja, pela Universidade Nova de Lisboa.

Chegámos a este resultado através de um sistema de indicadores que tem em conta uma série de parâmetros, como a qualidade do solo, do clima e da vegetação”, explicou à agência Lusa Maria José Roxo, l'un des auteurs de l'étude.

Selon la recherche, “cerca de 94% da NUTS [Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos] Baixo Alentejo é suscetível à desertificação”.

E “a região de Mértola regista mesmo 96% de suscetibilidade a este fenómeno", realça o estudo, realizada por uma equipa da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH).

Os investigadores revelam ainda que, na NUTS Baixo Alentejo, revêtement 13 de 14 municipalités dans le district de Beja (a exceção é o de Odemira), 38% do território tem “suscetibilidade crítica à desertificação, 35% muito elevada e 21% elevada".

Segundo Maria José Roxo, no Baixo Alentejo tem-se verificado, Ces dernières années,, “uma dinâmica muito grande de modificações dos solos, com as culturas intensivas e superintensivas ou, nos concelhos de Mértola e de Serpa, a introdução de gado”.

A investigadora da NOVA FCSH explicou ainda que a suscetibilidade do Baixo Alentejo à desertificação está relacionada, d'un côté, com a “mudança climática” dos últimos anos, com “temperaturas muito mais elevadas e chuvas muito mais intensas, que provocam a erosão de solos”.

D'autre part, continue, e no que toca à produção agrícola, em muitas áreas “não se está a fazer as coisas como deve ser”.

Não sou contra os olivais, amendoais ou outras culturas intensivas, mas é preciso saber fazer”, averti.

Existem “problemas de desidratação de solos herdados das campanhas dos cereais do Estado Novo e o que estamos a fazer neste momento é colocar o território em monocultura e isso é novamente um erro”, frisou a investigadora.

Para mitigar estes problemas, Maria José Roxo apontou “duas medidas cruciais”.

Uma delas tem a ver com a necessidade de conservar solos e água, para ter maior resiliência às secas e à aridez”, Il a expliqué, acrescentando que isso se faz “com técnicas muito bem conhecidas, como sementeira direta, lavrar em curvas de nível ou deixar, nas culturas intensivas, relvados entre as filas de árvores”.

Parallèlement, são necessárias alterações na Política Agrícola Comum (PAC), que chega a Portugal “muito formatada em relação àquilo que é o Norte da Europa e às características de outros países”.

A PAC tem de ter em conta as nossas [de Portugal] especificidades e, c'est pourquoi, os políticos têm de vir mais para o terreno”, conclu.

O estudo da NOVA FCSH foi divulgado esta sexta-feira em Cabeça Gorda, dans le comté de Beja, na sessão de apresentação do projeto REA Alentejo, que visa “criar um modelo replicável que permita restaurar a produtividade agrícola e florestal nas zonas semiáridas do sudeste de Portugal”.

A iniciativa é promovida pela Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), em parceria com várias organizações académicas, governamentais e locais.

nouvelles: Lidador Notícias/Observador/Lusa


Partagez ce message sur
468x60.jpg