Le procureur du ministère public de Beja a demandé la condamnation des trois accusés, parmi eux un technicien de la municipalité de Ferreira do Alentejo, dans le cas de voyages en Turquie en 2015, payé par une entreprise du secteur informatique.
Trinta segundos foram suficientes para a Procuradora do Ministério Público do Tribunal de Beja pedir a condenação dos três arguidos implicados no caso das viagens à Turquia que envolve a empresa ANO-Sistemas de Informática, Lda., Porto, Manuel Amorim, résident à Famalicão, associé gérant de l'entreprise et Nuno Mourinho, ingénieur informaticien à la mairie de Ferreira do Alentejo, que foram julgados pelos crimes de recebimento indevido de vantagem.
A magistrada justificou que “foi feita prova de toda a acusação constantes dos autos e os arguidos devem ser condenados”, não revelando as penas a aplicar.
L'enjeu est un voyage en Turquie, entre 15 et 21 Avril 2015, que la société a désignée comme «User Meeting-Istanbul 2015», avoir envoyé des invitations aux maires et autres responsables du gouvernement local et aux entreprises municipales, dans lequel il a pris en charge le paiement des frais qui lui sont inhérents à hauteur du montant global de 35.365 euros, procéder au partage de ce coût entre les acteurs invités, la société défenderesse a dépensé le montant de 885 euros.
le long de 37 minutos de um discurso muito inflamado, com disparos em todas as direções, Silvio Cervan, advogado de defesa da ANO e de Manuel Amorim começou por dizer ao Coletivo de Juízes, presidido pelo magistrado Vítor Maneta, que “o tribunal deve ser um verdadeiro tribunal e que não deve ficar enxofrado com as explicações que o arguido deu para justificar o contexto das viagens”.
Ao longo da sua argumentação nas alegações finais, Cervan sustentou que “a linha decisiva do processo” foram as palavras dos antigos presidente e vice-presidente e do atual presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo que “foi uma decisão política em contratar a empresa, que nunca sentiram comportamento menos ético daquela e não conheciam o arguido Manuel Amorim”. O causídico defendeu que que “estes são os decisores políticos que em nada envolveram o gestor e a empresa em ilegalidades”, justifiée.
Antes de defender a absolvição de Manuel Amorim e da ANO, acusou a PJ de “ter chegado à conclusão de que não havia corrupção, mas como precisavam de apresentar trabalho, retiraram certidões e criaram um processo monstruoso”, conclu.
A advogada de Nuno Mourinho, o informático da autarquia de Ferreira do Alentejo que fez a viagem com tudo pago, sustentou que este “nunca teve intenção de enganar ninguém, muito menos a autarquia”, lembrando o Coletivo de que o arguido é primário e colaborou com o tribuna pelo que “deve ser absolvido”, fini.
La lecture du jugement a été fixé pour le lendemain 9 Juin, à 14,00 heures, na Sala Principal do Tribunal de Beja.
Teixeira Correia
(journaliste)
