INTÉGRATION DE LA PJ AVEC LE GNR ET LA PSP: UNE RÉFLEXION – PARTIE III


Dans ce troisième article, nous continuons à explorer comment l'intégration de la Police Judiciaire (PJ) avec la Garde nationale républicaine (GNR) et la Police de la Sécurité Publique (PSP) peut transformer la capacité de détecter et de prévenir les crimes, surtout dans un contexte où les dynamiques sociales et les méthodes criminelles sont en constante évolution, présenter nos conclusions.

Rogério COPETO

Colonel de la GNR

Master en droit et de la sécurité intérieure et de sécurité vérificateur

Com a fusão da PJ na GNR e na PSP, a partilha de informações e a coordenação entre as várias unidades tornar-se-iam mais fluidas e integradas, cujas bases de dados e recursos tecnológicos, antes divididos, poderiam ser consolidados, permitindo um acesso mais rápido e abrangente a informações vitais para a resolução de crimes, sendo particularmente importante em investigações que dependem da análise rápida e precisa de grandes volumes de dados ou que necessitam de uma cooperação inter-regional intensa.

A formação conjunta das equipas da GNR, PSP e ex-elementos da PJ pode levar a um melhor entendimento mútuo das metodologias e técnicas utilizadas em diferentes tipos de investigações criminais e resposta a incidentes, sendo esta integração formativa facilitadora em operações conjuntas e aumentaria a eficácia das mesmas, ao combinar a experiência prática e operacional da GNR e PSP com o rigor investigativo da PJ.

A fusão potencializará a capacidade de resposta em áreas remotas ou em operações que exigem uma mobilização significativa de recursos, onde a experiência da PJ em investigações complexas, combinada com o conhecimento territorial da GNR e a capacidade de gestão de grandes públicos da PSP, criaria uma FS mais resiliente, capaz de agir de forma decisiva e coordenada em todo o tipo de cenários.

A fusão da PJ com a GNR e a PSP pode criar um sistema de segurança interna mais robusto e adaptativo em Portugal, cuja proposta de integração visa não só melhorar a eficiência operacional, mas também posicionar estas FS de maneira a responderem mais prontamente às mudanças no panorama criminal e social, cuja capacidade de adaptação rápida é especialmente crítica num mundo onde tanto os padrões sociais como as modalidades criminais evoluem rapidamente.

A criminalidade moderna, incluindo o cibercrime, o tráfico humano e o terrorismo internacional, requer uma abordagem sofisticada e multifacetada, onde a integração dos recursos e competências da PJ, da GNR e da PSP estariam melhor equipadas para desenvolver novas competências e aplicar técnicas de investigação avançadas num espectro mais amplo de operações, cuja consolidação dos serviços de informações e investigação criminal facilitaria uma resposta mais coordenada e eficiente, permitindo às FS adaptarem-se rapidamente às novas ameaças à medida que surgem.

As mudanças sociais, como as migrações demográficas, as evoluções tecnológicas e as transformações nos padrões de urbanização, influenciam diretamente os requisitos de segurança pública, onde um sistema de segurança integrado, resultante da fusão da PJ com a GNR e a PSP, proporcionaria uma base mais flexível e dinâmica para o planeamento e implementação de estratégias de segurança que se alinham com estas mudanças, comme, a capacidade de redistribuir recursos rapidamente entre áreas urbanas e rurais em resposta a mudanças demográficas ou emergências específicas seria aprimorada.

A fusão pode melhorar significativamente a capacidade das FS em detetar e prevenir crimes antes que eles ocorram, onde numa estrutura integrada, a partilha de informações seria mais fluida, melhorando a inteligência preventiva e as operações de vigilância, cuja capacidade de operar de forma proativa, em vez de apenas reativa, é crucial num ambiente onde os métodos criminais estão constantemente evoluindo.

Num ambiente globalizado, é vital que as FS possam adaptar-se rapidamente a normas e regulamentações internacionais, incluindo acordos sobre direitos humanos, proteção de dados e cooperação transfronteiriça, sendo que uma FS unificada teria uma maior coesão interna para alinhar suas práticas com estes padrões internacionais, facilitando colaborações mais eficazes com parceiros internacionais e agências de aplicação da lei.

A integração contribuiria para FS mais resilientes e sustentáveis, capazes de gerir os seus recursos de maneira mais eficaz e de responder a crises prolongadas, cuja fusão das capacidades administrativas e operacionais da PJ, na GNR e na PSP permitiria uma alocação de recursos mais racionalizada e sustentável, essencial num ambiente de segurança que exige não apenas resposta imediata, mas também estratégias de longo prazo para desafios como o crime organizado e o terrorismo.

Com base na análise dos sistemas de segurança interna do sul da Europa e na proposta de integração da PJ na GNR e na PSP, a conclusão é inequívoca, a fusão da PJ com a GNR e a PSP, mantendo estas duas últimas como FS autónomas, é uma medida que se impõe e que deve ser fortemente recomendada.

Os modelos espanhol, francês e italiano oferecem contributos valiosos sobre como diferentes corpos policiais podem coexistir sob uma coordenação centralizada, pelo que ao fundir a PJ com a GNR e a PSP, Portugal poderá criar uma estrutura mais eficiente e coesa, mantendo as funções especializadas de cada corpo policial.

Essa integração proporcionaria uma centralização da coordenação, otimização da alocação de recursos e uma resposta mais integrada e versátil a uma variedade de desafios de segurança, sendo que além disso, a unificação das políticas e formação entre a GNR e PSP reforçaria a consistência e eficácia na aplicação da lei em todo o país.

Donc, recomenda-se a fusão da PJ na GNR e PSP, mantendo estas últimas como entidades autónomas, representando essa reforma um passo significativo na modernização e eficácia da segurança nacional em Portugal, promovendo uma resposta mais eficiente e coordenada aos desafios de segurança enfrentados pelo país.

note: O texto constitui a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição da instituição onde presta serviço.


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