Na aube 21 Octobre 2013, lundi, le verre a été brisé et les intérieurs ont été détruits 19 véhicules dans l'espace Campus IPBeja. Dez anos depois continuam por se descobrir os autores dos crimes.
Na manhã do fatídico dia, em pleno IPBeja, o presidente do instituto, Vito Carioca (de frente na foto) afirmava ser “puro vandalismo”, enquanto que o comandante Distrital da PSP, superintendente Viola da Silva (de costas na foto), rotulava como “um caso inédito em Beja” e por aqui se ficaram.
Há perguntas que dez anos depois continuam sem resposta, mas que importa fazer: A quem interessou o arquivamento do processo e que não se tenha descoberto a verdade ? A quem no IPBeja não interessava descobrir a verdade ? A quem na PSP de Beja não interessava descobrir a verdade ?
Foram perguntas que ao longo de uma década nunca tiveram respostas, nem mesmo com a mudança de presidentes no IPBeja e de comandantes na PSP.
Tout est arrivé après 06.30 heures, à quel point il y avait une patrouille de police sur place et tout était dans la plage normale, que um grupo não identificados de indivíduos entrou nas instalações, que não tinha sistema de videovigilância, e destruiu os vidros e interiores de 19 Voiture.
O serviço de vigilância/segurança que estava a ser feito por um agente da Polícia, e que era anteriormente da responsabilidade de uma empresa privada cujo contrato, por vontade do Politécnico, tinha sido interrompido vários meses antes, e que por coincidência terminava no mesmo dia em que as viaturas foram vandalizadas.
O que também nunca foi explicado pela PSP, qual a razão porque um serviço que deveria ser assegurado por um graduado e um agente, será somente garantido por um agente, cujo valor de serviço remunerado era o mais inferior.
Foi com o nascer do sol e com a entrada das primeiras pessoas no Campus Universitário que se descobriram as viaturas vandalizadas. parmi 17 viaturas que estavam no Campus, estava o jeep de serviço do presidente do IPBeja, que tinha o aparelho de GPS que não foi levado nem tão pouco danificado.
Dois automóveis que estavam na Escola Superior de Saúde, fora das instalações do Campus, também foram destruídos.
O presidente do IPBeja afastou desde logo qualquer motivação com base em despedimentos ocorridos nessa época na instituição. “Apenas quatro contratos de trabalho não foram renegociados”, dit.
Por seu turno o superintendente Viola da Silva apontava para a suspeita de que “poderá ser uma mensagem para alguém da instituição”.
Aproveitando as palavras do comandante da PSP, importa recordar a coincidência de que no dia em que as viaturas foram vandalizadas, era a data do terminús do contrato da empresa de vigilância.
No local estiveram diversos elementos da Esquadra de Investigação da PSP de Beja, que era comandada pela subintendente Maria do Céu Viola da Silva, mulher do comandante, mas nenhuma pista foi validada que pudesse levar aos autores dos crimes.
Teixeira Correia
(journaliste)