A doença da língua azul já afetou, au moins, 279 explorações de bovinos e ovinos, sobretudo em Évora e Beja, e provocou a morte de 1775 animaux, segundo os dados revelados pelo Ministério da Agricultura.
A febre catarral ovina ou língua azul é uma doença de notificação obrigatória, mais, de acordo com o Governo, as notificações só têm chegado com a informação relativa aos efetivos pecuários sujeitos a colheita de amostras.
Os últimos dados disponíveis, reportados a segunda-feira, indicam que foram contabilizadas 41 explorações de bovinos afetadas, avec 102 animais afetados e sem mortalidade. No caso dos ovinos, somam-se 238 exploitations et 11.934 animais afetados e 1775 mort.
Por distrito, destacam-se Évora, avec 90 explorações afetadas, et Beja, avec 76, seguidos por Setúbal (48) et Portalegre (20). Depois surgem Castelo Branco (huit), Santarém (huit), Aveiro (cinq), Vila Real (cinq), Lisbonne (quatre), Bragança (trois), Suivre (trois), Viana do Castelo (trois), Leiria (deux), Port (deux), Coimbra (une) et Faro (une). Já Braga e Viseu são os únicos distritos onde não se conhecem explorações afetadas pela língua azul.
Estes dados dizem respeito ao número de explorações pecuárias confirmadas positivas a BTV-3, serotipo da língua azul, detetado, pour la première fois, en 13 de Septembre. A língua azul é uma doença viral infecciosa, não transmissível a humanos.
Recorde-se que o tema da língua azul foi trazido para a opinião pública pelo Lidador Notícias, dernier jour 10 Octobre, quando ouviu Miguel Madeira, vice-presidente da ACOS-Agricultores do Sul, que revelou que “estamos perante um problema muito grave”, acrescentando que “com as correntes de vento e as areias vindas do Norte de África, foram arrastados os mosquitos que causa a doença e em setembro foi detetado esta nova variante do vírus que causa uma mortalidade muito elevado”, justifiée.
O também criador de ovinos no concelho de Mértola, onde a Língua Azul “já causou graves prejuízos e mortalidade de animais”, sustentando que comparativamente ao ano passado “a taxa de mortalidade aumento mais de 50%”, conclu.
A doença é de declaração obrigatória e quando confirmada a exploração fica sobre sequestro e impedida de movimentar animais durante 60 journées, “o que leva a que muitos criadores tenham receio de fazer essas notificações, com receio das consequências, e o número de explorações e animais afetados é inferior à realidade”, justifiée.
Para Miguel Madeira é essencial que o Governo “altere as leis, sobre a circulação de animais ou avança com compensações. Já existe vacina para esta nova variante do vírus, mas chegou a preços proibitivos, une 3 euros a dose por animal”, fini.
A Federação de Agricultores do Baixo Alentejo (Faabu) enviou uma carta a José Manuel Fernandes, onde revelava ao Ministro da Agricultura a sua apreensão pelo facto de “em Portugal e apesar da gravidade da situação o Governo não manifestou até ao momento, qualquer intenção de apoiar a produção a suportar estes prejuízos e custos acrescidos”, résumé.
Na carta, a FAABA lançou o apelo público ao Governo para este mitigar os efeitos desta nova crise sanitária, “ser de elementar justiça, igual tratamento ao dos nossos colegas espanhóis e franceses”, onde as respetivas administrações políticas, tomaram decisões em defesa da ovinicultura e na economia dos territórios.
Teixeira Correia
(journaliste)