Marina Rodriguez le « passeur de drogue » pris avec plus de 5,5 kilos de haschisch, a été condamné hier par un collectif de juges du tribunal de Beja à 5 années et 6 mois de prison, pour un délit de trafic et de drogue.
A cidadã espanhola, de 37 ans, résident de Cartaya, Huelva province, a été arrêté le jour 14 Décembre 2020, à Mértola, par GNR, quando transportava na mala do carro quatro sacos de lixo, onde estavam acondicionadas 598 glands de haschisch.
O Coletivo de Juízes considerou que a pena, na raia da suspensão, deveria ser efetiva pelo facto de “a apreensão desta quantidade de estupefaciente na Comarca de Beja tem uma repercussão superior a apreensões em outros locais do país”, tendo justificado que “foi um tráfico transnacional e em período pandémico”.
De acordo com o explanado durante a leitura do acórdão, desde o passado mês de setembro “é o terceiro julgamento de transporte de cannabis. A área da comarca de Beja vem-se afirmando como uma porta de entrada da droga em Portugal, em particular de canábis”, revelou o presidente do Coletivo.
Au cours de plaidoiries, a advogada de defesa de Marina Rodriguez, defendeu que a sua cliente “é doente e em vez de ser punida, deve ser socializada. É um caso social que não se combate com a chibata”, sustentando junto do Coletivo de Juízes que “ia atrever-me a pedir uma pena suspensa com regime de prova. Três anos e seis meses de prisão, suspensa na execução”, situação que não foi acolhida.
Mas antes, a causídica tinha feito um duro ataque à existência de plantações de cultivo de haxixe para fins medicinais: « nous, Estado português, somos os principais e primeiros traficantes de droga que exportamos. il (o das plantações) Il est bon pour la santé, o que esta mulher trazia é o que mata”, conclu.
Até ao trânsito em julgado do acórdão, a arguida vai continuar em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Tires.
Teixeira Correia
(journaliste)