Trois femmes, entre as quais estão mãe e filha, âgés 27 et 58 ans, todas residentes no concelho de Odemira, Ils ont commencé hier pour être jugé devant la Cour de Beja.
As arguidas estão acusadas de seis furtos em várias residências daquele Município, praticados durante o ano de 2018.
Conhecendo bem a zona e sabendo que os proprietários não estavam nas habitações, duas das mulheres arguidas introduziam-se nas mesmas através do arrombamento de portas e janelas, enquanto a terceira, a mais velha e mãe da acusada mais nova, aguardava no seu carro, por forma a transportar os bens que levassem consigo.
Muitos dos objetos furtados, que a investigação apurou terem um valor total superior a 27 mille euros, onde consta uma pistola Walther calibre .22, foram encontrados em casa das arguidas, sendo utilizados como se de bens próprios se tratassem.
Dans la première session du procès, devant un Collectif des juges, assistiu-se à tradicional cena de “zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades”. Soraia decidiu não falar, mas como Carolina e Maria (filha e mãe), “descarregaram” a responsabilidade dos crimes sobre aquela, a arguida voltou atrás e contou como se concretizaram os furtos em que participou e onde disse terem participado as outras arguidas.
As divergências de depoimentos em tribunal ficou a dever ao facto das mulheres se terem incompatibilizado depois de terem prestado declarações perante a GNR e após o Ministério Público de Odemira lhes ter imputado os furtos.
Carolina afirmou só ter participado num furto, enquanto que Maria disse ter tomado parte na situação para ajudar a filha que passava por problemas. Não souberam ou não quiseram explicar como é que muitos objetivos foram encontrados nas casas das arguidas.
Há uma série de muitos outros furtos cujos inquéritos foram arquivados, em que o “modus operandi” foi igual ao praticado pelas arguidas. Carolina disse que os mesmos “foram praticados por pessoas do círculo de amizades da Soraia”, situação que esta desmentiu.
Cada uma das arguidas responde por seis crimes de furto qualificado, arriscando todas elas uma pena de prisão efetiva superior a cinco anos, que curiosamente seria cumprido no Estabelecimento Prisional Feminino de Odemira, concelho de residência das mulheres.
Teixeira Correia
(journaliste)