Prévention de la radicalisation dans les écoles


A dias de se assinalar o “Dia Escolar da Não Violência e da Paz” fomos confrontados com imagens de um episódio de violência numa escola, que chocou toda a sociedade, prise, Cependant, passadas despercebidas as notícias que nos dão conta da necessidade da implementação nas escolas de um programa de prevenção da radicalização.

Rogério COPETO

Colonel de la GNR, Master en droit et de la sécurité intérieure et de sécurité vérificateur

Dirigente da Associação Nacional de Oficiais da Guarda

O “Dia Escolar da Não Violência e da Paz” comemora-se anualmente a 30 Janvier, qui objetivo passa por alertar toda a comunidade escolar e os governos para a necessidade de uma educação para a paz, que promova valores como o respeito, a igualdade, a tolerância, a solidariedade, a cooperação e a não violência, vérifier jusqu'à, Cependant, que o combate à violência em ambiente escolar é uma missão diária, conforme noticiou o CM, sur 24 Janvier dans l'article "GNR chamada a escola da Moita após agressões entre alunos".

Apesar desta ocorrência ser grave e merecer por parte de todas as instituições, que lidam com o fenómeno da violência em ambiente escolar, uma reposta adequada, cujo assunto já por várias vezes abordámos aqui no Lidador Noticias, sendo no entanto mais preocupante, os alertas transmitidos, em dois artigos da RR do dia 14 de janeiro com o titulo “terrorisme: País deve estar atento ao possível regresso de famílias de extremistas portugueses"E"’Não deve motivar alarme’, mas vigilância das autoridades, diz OSCOT", que nos dão conta que “radicalizados são cada vez mais jovens e não estão na sua maioria nas grandes cidades. Especialista alerta para problema a curto prazo que já ocorre noutro países e fala na importância de seguir pistas e acompanhar suspeitos” e que o “Ministério Público alerta para possível regresso a Portugal de mulheres e filhos de extremistas. Observatório Segurança e Criminalidade defende que todos têm responsabilidade de vigiar e interagir com as autoridades, mas entende que ‘não é assunto que motive, pour l'instant, alarme’”.

E no dia 15 Janvier, também a RR, dá conta no artigo “Justiça precisa de psicólogos ‘formados em extremismo e radicalização’", que “a responsável pela investigação ao terrorismo do DCIAP alerta que casos de radicalização não acontecem apenas em meios sociais desfavorecidos” e que o Coordenador na Unidade de Combate ao Terrorismo da Policia Judiciária defende que ao “nível das escolas devia haver uma maior proatividade para combater o discurso de ódio, esta narrativa, porque a maior parte destes jovens vivem na tal bolha digital e só conhecem esta realidade. Era muito importante haver programas ativos para lhes dizer, cara a cara, que esse não é o caminho e apontar-lhes quais são as consequências”.

Sobre o assunto da radicalização, já aqui tivemos oportunidade de abordar o tema no artigo “Boas práticas de combate ao VERLT", de 29 Août 2018, cuja sigla VERLT significa “Violent Extremism and Radicalisation Leading to Terrorism”, onde pretendemos dar a conhecer quais as boas práticas existentes no âmbito do Policiamento de Proximidade no combate à radicalização conducente à adoção de ideologias assentes no extremismo violento, Comme le terrorisme ou.

Conforme referimos no artigo, les forces de sécurité (FS) têm como responsabilidade o combate ao terrorismo, onde o Policiamento de Proximidade pode contribuir positivamente para combater a radicalização conducente à adoção de ideologias assentes no extremismo violento, Comme le terrorisme ou, dans notre pays.

Mas as FS também desempenham um papel fundamental no combate à radicalização do discurso de ódio nas escolas, atuando tanto na prevenção quanto na intervenção direta, sendo um dos principais instrumentos para essa atuação o “Programa Escola Segura” (PSE), que tem como objetivo garantir a segurança e a tranquilidade do ambiente escolar, promovendo a convivência pacífica e o respeito entre os estudantes.

O ambiente escolar, que deve ser um espaço de aprendizagem, convívio e formação para a cidadania, tem enfrentado um desafio crescente: a propagação e radicalização do discurso de ódio entre crianças e adolescentes, cujo fenómeno reflete tensões sociais mais amplas, preocupando professores, parents, especialistas e as FS, colocando em risco não apenas a segurança e o bem-estar dos alunos, mas também a própria missão das escolas.

O discurso de ódio no contexto escolar pode-se manifestar de diversas formas, desde insultos e bullying até à disseminação de ideias discriminatórias contra colegas com base na sua raça, género, l'orientation sexuelle, religion, nacionalidade ou outras características, sendo que nalguns casos, esses comportamentos são influenciados por discursos extremistas que os jovens absorvem em casa, na internet ou em grupos sociais, onde a escola, como microcosmo da sociedade, acaba refletindo e, parfois, amplificando essas dinâmicas.

Para enfrentar este desafio, é fundamental que as escolas adotem uma abordagem proativa e multifacetada, onde em primeiro lugar, é essencial promover a “educação para a cidadania e os direitos humanos”, ensinando aos alunos a valorizar a diversidade e a resolver conflitos de forma pacífica, sendo a consciencialização sobre os perigos do discurso de ódio e a importância do respeito mútuo serem integrados no currículo escolar.

en outre, as escolas precisam criar “canais de diálogo e de apoio” para que os alunos se sintam seguros em denunciar casos de bullying ou discriminação, sendo a participação de psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais crucial para identificar e intervir em situações de risco, devendo-se envolver as famílias no processo, promovendo a consciencialização sobre o impacto do discurso de ódio e a necessidade de um ambiente doméstico que valorize o respeito e a empatia.

enfin, as políticas públicas também têm um papel fundamental, devendo os governos e as escolas investir em formação continua para professores, recursos pedagógicos adequados e campanhas de sensibilização que abordem o tema de forma clara e acessível, onde as FS também poderão contribuir para o combate à radicalização do discurso de ódio nas escolas.

Este fenómeno consubstancia-se num desafio complexo e que exige a colaboração de todos os atores, incluindo as FS, a comunidade escolar, as famílias e os próprios estudantes, desempenhando o PES um papel crucial nesse esforço, atuando como uma ponte entre as FS e a comunidade escolar, através de ações preventivas, educativas e de mediação, contribuindo para criar um ambiente escolar mais seguro, inclusivo e respeitoso, onde todos os jovens se possam desenvolver plenamente, livres de violência e discriminação.

A radicalização do discurso de ódio nas escolas é um problema complexo, mas não insuperável, pelo que com esforços coordenados entre professores, familles, des élèves, FS e a sociedade como um todo, é possível transformar as escolas em espaços de inclusão, respeito e aprendizagem, onde todas as crianças e adolescentes possam-se desenvolver de forma saudável e segura e onde episódios de violência como o da ultima sexta-feira não têm lugar.

note: O texto constitui a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição da instituição onde presta serviço.


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