Profiter de la médiatisation d’Ovibeja, la Fédération des Associations d'Agriculteurs du Baixo Alentejo (Faabu) a publié la lettre envoyée au ministre de l'Agriculture, où ils décrivent la situation de sécheresse que connaît déjà la région et compte tenu des températures anormalement élevées, a tendance à aggraver la situation.
Aucun document, assinado por Rui Garrido, presidente da FAABA, os agricultores asseguram que “a perda total das pastagens, forragens e cereais é praticamente irreversível”, acrescentando que apesar de um Inverno promissor, “as reservas de alimentos para a pecuária são escassas ou quase nulas e a palha e feno no mercado têm preços bastante altos”, conclure.
Os “homens da terra” referem que os olivais de sequeiro, o montado de sobro, apresentam também cenários muito adversos. "En 85% do território agricultável alentejano, não haverá pastagens, forragens, céréales, azeitona ou cortiça, pondo em causa a sustentabilidade deste mundo rural interior”, justifier.
Face ao cenário que consideram dramático, a FAABA apresentaram à Ministra da Agricultura oito propostas para fazer face ao dramatismo porque passam, pedindo “o reconhecimento formal da situação de seca em toda a região, apoios diretos aos animais e às culturas, antecipação das ajudas de 2023, apoios para reduzir os impostos, manutenção do preço da água de Alqueva”.
Durante a sessão de abertura da Ovibeja, Rui Garrido que é também o presidente da ACOS-Agricultores do Sul, referiu como exemplo dos custos que estão a suportar pela falta de chuva que “os espanhóis estão a comprar o feno em Portugal a 300 euros a tonelada e depois falta comida para o nosso gado”, assegurando que nas explorações os criadores “já estão a reduzir os efetivos”, conclu.
Uma das medidas defendidas criação urgente de um plano hidrológico estratégico para esta vasta região, para assegurar o apoio à pecuária e reservas para abastecimento de água às populações.
Teixeira Correia
(journaliste)