Quatro meses após o início de 2025, l'unité sanitaire locale du Bas Alentejo (ULSBA) ainda não pagou qualquer serviço prestado por trezes Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários (AHBV) le quartier Beja.
Referente aos meses de janeiro e fevereiro uma corporação tem a receber uma verba que ronda os 40 mille euros. “Prestamos os serviços, temos despesas e não somos remunerados”, justificou fonte da corporação contatada pelo Lidador Notícias (LN). A ULSBA assumiu que “existe um atraso no processo, que vai regularizado em breve”, remataram.
Em causa está o facto do contrato programa anual a celebrar entre as partes, que especifica os serviços que serão pagos pela ULSBA, a esmagadora maioria feitos de e para o Hospital José Joaquim Fernandes, à Beja, e que deveria ter sido assinado antes de finalizado o ano de 2024, ainda não foi enviado para os Corpos de Bombeiros para serem firmados.
O último pagamento efetuado pela Unidade Local de Saúde ocorreu no passado mês de fevereiro e foi relativo aos serviços prestados em dezembro último. Daí para cá nada foi liquidado, apesar das direções das AHBV terem enviado para o Conselho de Administração (Californie) da ULSBA as relações das missões feitas e dos encargos a receber.
Por parte da CA nem houve a preocupação de fazer pagamentos por conta, pelo menos dos mês de janeiro e fevereiro, e fazer o acerto depois dos contratos assinados e validados. As corporações vêm sentindo grandes dificuldades financeiras para fazer face à liquidação de vencimentos dos seus profissionais e pagamento dos combustíveis, uma das grandes fatias das despesas.
Questionado por mail, sobre quando pensava resolver o assunto e se iria começar a fazer alguns pagamentos às Associações Humanitárias, o CA da ULSBA, que justificou que “a tramitação dos procedimentos de contratação atrasou-se ligeiramente, mas em breve estará a situação regularizada”, motivo pelo qual “pede desculpa”, sustentado que a ULSBA trabalhará “para que esta situação fique regularizada até ao final do presente mês”, conclu.
A ULSBA acrescentou que o assunto “já foi conversado com a Federação dos Bombeiros”, sabendo o LN que a conversa só ocorreu ao final da tarde de terça-feira depois administração daquela instituição ter sido questionada sobre os atrasos nos pagamentos.
Na noite daquele dia realizou em Beja, uma reunião que juntou as direções das treze corporações do distrito, exceto Odemira e Vila Nova de Milfontes, que fazem transportes para a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, onde o assunto foi abordado, ficando as Associações Humanitárias a aguardar que a ULSBA cumpra o prometido.
Teixeira Correia
(journaliste)