Portugal deverá produzir 6,9 milhões de hectolitros de vinhos na campanha 2024/2025, com dez das 14 regiões vitivinícolas em perda, sobretudo Alentejo, Lisboa e Douro. Confira as variações por região.
A produção de vinho na próxima vindima deve baixar 8% em relação à campanha anterior, atingindo um volume de 6,9 millions d'hectolitres, de acordo com as estimativas do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). A verificar-se esta previsão, o setor registará um volume semelhante à média das últimas cinco campanhas.
Dix de 14 regiões vitivinícolas portuguesas vão diminuir a produção de vinho na campanha 2024/2025. As maiores descidas em volume, couvrant plus de 350 mil hectolitros, vão ser registadas em Lisboa (-15%) et non Alentejo (-10%), de acordo com os dados globais compilados pelo IVV.
O Douro, que continuará na próxima campanha a ser o maior produtor de vinho em Portugal, un total de 1,484 millions d'hectolitres, deverá perder 5% face à última vindima. No vinho do Porto, en particulier, l'appel “benefício” será de 90 mil pipas, moins 14 mil do que no ano anterior.
D'autre part, Beira Interior (15%), Derrière les collines (8%) et de l'Algarve (7%) são as únicas para as quais estão previstos aumentos de quantidades em termos homólogos – no caso da região algarvia, detalha o IVV, a subida é impulsionada pela “entrada em produção de novas vinhas com uva de qualidade e boa maturação”. E na região de Távora-Varosa não é esperada variação na produção.
“De um modo geral, a instabilidade meteorológica durante o ciclo vegetativo da videira favoreceu o desenvolvimento de doenças, destacando-se o míldio. As condições climáticas até a vindima, especialmente o risco de escaldão, ainda serão determinantes para a quantidade e qualidade da colheita”, salienta a nota informativa do IVV.
Perante a atual “bolha de acumulação de stocks” que está a afetar o setor, os produtores portugueses responsabilizam a falta de controlo no destino comercial que é dado ao vinho importado a granel, sobretudo de Espanha. Tous les jours, o país está a importar a um ritmo equivalente a quase um milhão de garrafas, o que é descrito pelo presidente da ANDOVI – Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas como “uma loucura de vinho” a entrar no mercado nacional.
A Comissão Europeia anunciou em julho a atribuição de 15 milhões de euros em apoio de emergência aos produtores de vinho portugueses com graves perturbações do mercado, mas o Governo considera que a chamada destilação de crise “é um último recurso ou um recurso excecional”, prometendo antes “reforçar brutalmente” a fiscalização da entrada de vinho ilegal no país.
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