João Gouveia, sobrevivente do caso Meco não será julgado


O juiz de instrução do Tribunal de Setúbal anunciou, esta quarta-feira, que o “dux” da Universidade Lusófona, João Gouveia, não será julgado no caso em que morreram seis jovens universitários na praia do Meco, a 15 de dezembro de 2013.

MECO familiares_800x800Segundo o juiz Nelson Escórcio, citado pela edição online do Jornal de Notícias (JN) das diligências pedidas pelas famílias dos seis alunos que morreram, “não resultam indícios de que tenha o arguido João Miguel Pontes Gouveia”, sujeitado, “pelo menos conscientemente, os colegas falecidos a um perigo que não pudessem eles próprios, do mesmo modo, avaliar e evitar”.

Sem ler o acórdão, mas dirigindo-se aos presentes de forma informal, o juiz pediu aos pais (muito emocionados) ainda que considere algo “difícil”, “olhar objetivamente para estes autos”. “Tentem”, apelou o juiz, para quem João Gouveia não mantinha sobre “os colegas falecidos um qualquer efectivo dever de guarda, vigia ou assistência e os tenha, já no mar, deixado à sua sorte, daí resultando um aumento dos riscos que corriam”.

Teixeira Correia

(jornalista)

 


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