De acordo com um novo estudo, os jogadores estão a jogar cada vez menos tempo e a reduzir o número de novidades adquiridas, optando por focar o seu tempo noutras atividades e a jogar jogos com vários anos.
Jornalista
Rádio Horizonte Algarve/Tavira
A pesquisa efetuada pela Newzoo indica que a receita alcançada no gaming, seja nas consolas ou PC, permanecerá abaixo dos níveis pré-pandemia até 2026, pois os jogadores estão a jogar durante menos horas, e a comprar menos jogos.
O crescimento no mercado dos videojogos será inferior ao esperado pois a média de tempo passado a jogar baixou 26% de 2021 para 2023.
Note-se que apenas 23% do tempo passado a jogar é composto por jogos lançados em 2023 e as franquias que lançam jogos todos os anos (FIFA ou Call of Duty, por exemplo) dominam a lista.
E do Oriente chega a notícia de que as icónicas arcadas do Japão estão a desaparecer. Só na última década, fecharam mais de 8 mil, de acordo com um relatório publicado pela empresa Teikoku Databank, que acrescenta que só durante o passado ano fiscal, 18 “centros de jogos” foram à falência, o número mais alto dos últimos cinco anos e o segundo aumento anual consecutivo.
O relatório sugere que, desde antes da pandemia de 2020, o número das arcadas diminuiu cerca de 30%, acelerado pelo aumento de custos de funcionamento, relacionado com a subida dos impostos ou dos custos de eletricidade.
De acordo com um livro branco da polícia, em 2019 existiam apenas 4 022 salões de jogos em todo o Japão, contra 26 573 em 1986.
Por cá, em entrevista à GamesIndustry.biz, Diogo Rato, Diretor Executivo da Associação de Produtores de Videojogos Portugueses (APVP), analisou o cenário diversificado do setor de desenvolvimento de jogos em Portugal, dando uma visão valiosa sobre sua evolução, desafios e perspetivas para o futuro.
A presença portuguesa na recente Game Developers Conference (GDC) demonstrou a ascensão de Portugal na esfera mundial da indústria dos videojogos, com uma delegação composta por mais de 50 delegados de 20 empresas que deixaram uma forte marca.
Mas Diogo Rato reconhece que o sector enfrenta desafios constantes, como a escassez de profissionais de nível superior e o apoio limitado do governo. No entanto, continua otimista quanto ao potencial de Portugal enquanto centro tecnológico em expansão, tirando partido das suas vantagens competitivas para atrair talento e investimento.
Voltamos à escala internacional para falar de Lara Croft, uma vez que a protagonista da franquia Tomb Raider foi votada a personagem mais icónica dos videojogos, numa votação apresentada como parte dos 20 anos dos Prémios BAFTA e na qual mais de 4 mil pessoas em todo o mundo votaram.
Esta é a lista, ordenada do primeiro para o vigésimo lugar: Lara Croft, Tomb Raider; Mario, Super Mario; Agent 47, Hitman; Sonic the Hedgehog, Sonic; Sackboy, LittleBigPlanet; Pac-Man, Pac-Man; Link, The Legend of Zelda; Master Chief, HALO; Kratos, God of War; Shadowheart, Baldur’s Gate 3; Arthur Morgan, Red Dead Redemption 2; Pikachu, Pokémon; Steve, Minecraft; Solid Snake, Metal Gear Solid; Crash Bandicoot, Crash Bandicoot; Cloud Strife, Final Fantasy VII; Astarion, Baldur’s Gate 3; Kazuma Kiryu, Yakuza; Ellie Williams, The Last of Us; e Nathan Drake, Uncharted.
E no cinema o destaque vai para a estreia do filme “Sleeping Dogs – A Teia”.
Do realizador Adam Cooper chega agora às salas uma película que conta com Russel Crowe como protagonista.
É a história de Roy Freeman, um ex-detective de homicídios com falhas de memória para as quais está a fazer um tratamento experimental de controlo do Alzheimer, sendo forçado a reviver um caso do qual não se lembra. Enquanto a vida de um homem está suspensa no corredor da morte, Freeman vai reunir as evidências brutais da investigação do assassinato ocorrido há décadas atrás e, ao mesmo tempo, vai descobrir uma teia sinistra de segredos enterrados e traições ligadas ao seu passado.
Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=G_A9pnuabKM