Uma mulher de 66 anos morreu, na noite deste domingo, na Avenida Comandante Ramiro Correia, em Beja, após ter sido atropelada por um veículo ligeiro de passageiros, quando atravessava a rua para regressar a casa.
A vítima, enfermeira de profissão no Hospital de Beja, era residente num prédio naquela avenida, que fica a dois metros da passadeira onde se deu o atropelamento.
O acidente ocorreu cerca das 20,20 horas, quando o veículo que circulava na artéria, colheu a vítima quando esta estaria a atravessar na passadeira, com violência projetando-a vários metros, ficando estatelada no passeio decúbito ventral. O veículo envolvido no acidente parou mais de 20 metros depois do local do embate.
A vítima apresentava diversas feridas nas costas, sinal do embate da viatura, foi transportada para o Serviço de Urgência do Hospital de Beja por uma ambulância dos Bombeiros Voluntários da cidade acompanhada da viatura médica de emergência e reanimação (VMER), onde viria a falecer.
Depois de declarado o óbito o corpo seguiu para o Gabinete Médico Legal de Beja, onde será autopsiado. O condutor do veículo foi levado para a Esquadra da PSP a fim de ser submetido a testes de alcoolemia para detectar se conduzia sobre o efeito do álcool.
A Avenida Comandante Ramiro Correia, é uma das artérias de Beja onde se circula com maiores velocidades apesar da limitação de 30 kms/hora, imposta por limitação no pavimento face à existência do Centro Escolar de Santiago Maior.
Por diversas vezes, moradores daquela artéria marcaram presença em reuniões de Câmara exigindo a colocação de passadeiras elevadas em três das passadeiras da mesma, como forma de garantir “a acalmia do trânsito automóvel, e assim reforçando a segurança de peões no atravessamento de uma via com grande volume de tráfego”, mas nenhum dos últimos quatro Executivos do Município de Beja atendeu as reclamações dos munícipes.
Teixeira Correia
(jornalista)