TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): perigos da net, adblocks e marcas.




Dois terços das crianças inquiridas num estudo europeu admitiram ter medo de utilizar a internet com receio que um desconhecido as possa intimidar, lhes peça para fazer algo ilegal ou consiga aceder a informações online já apagadas.

Ademar Dias

Jornalista

Rádio Horizonte Algarve/ Tavira

O inquérito, promovido pela empresa de segurança informática Kaspersky Lab e desenvolvido pela Opinion Matters, envolveu 5.000 crianças, com idades entre os 10 e os 15 anos, residentes na Alemanha, França, Espanha, Itália e Benelux.

Divulgado no âmbito do Dia da Internet Segura, o estudo salienta que “o crescente número de ameaças que as crianças encontram online está agora a ter efeitos negativos”, com 67% das crianças “a admitirem que têm medo ou ficam preocupados quando estão online”.

Os dados revelam que 29% das crianças disseram ter medo que um desconhecido as possa intimidar, enquanto 23% confessaram ter receio de que um desconhecido lhes peça para fazer algo com o qual não estão confortáveis.

Já 22% receia que um desconhecido lhes peça para fazer alguma coisa ilegal e 21% teme que pessoas desconhecidas consigam aceder a informações que colocaram online mesmo depois de as terem apagado.

Quando questionadas sobre se têm consciência de que as suas atividades online lhes podem causar problemas com os seus colegas, 41% admitiu arrependimento relativamente a publicações que possam ter afetado amigos ou outras pessoas.

Novos dados comprovam que os internautas não gostam nada de anúncios e os insatisfeitos recorrem a software especializado para bloquear anúncios, os denominados ‘adblock’.

Segundo um estudo da PageFair (https://pagefair.com/blog/2017/adblockreport/), já há mais de 615 milhões de dispositivos eletrónicos com software adblock instalado, o equivalente a 11% da população global de internet de acordo com os dados que reportam a dezembro de 2016. O estudo acrescenta que isto representa um aumento de 30% face ao mesmo mês de 2015, e a tendência é para continuar.

No entanto, isto representa uma situação perigosa para as publicações, que têm na publicidade a sua maior fonte de receita. A própria Time refere: “Dizem os críticos que ao usar software para bloquear anúncios digitais, os utilizadores estão a quebrar um pacto não-escrito com sites e publicações digitais, muitos dos quais geram o grosso das suas receitas a partir destes anúncios”.

As tecnológicas continuam a liderar o ranking das marcas mais valiosas do mundo da “Global 500” elaborado anualmente pela Brand Finance. No entanto, no topo das marcas mais poderosas é a Lego quem manda.

Depois de cinco anos a liderar o Global 500 da consultora britânica, a Apple caiu agora para segundo lugar, cedendo a posição cimeira à Google.

Em termos de avaliação, a marca da maçã desceu 27%, relativamente aos valores do ano passado, ficando-se agora pelos 99,2 mil milhões de euros. Em contrapartida, a Google, que cresceu 24%, foi avaliada em 101,43 mil milhões de euros.

Os terceiro, quarto e quinto lugares foram atribuídos à Amazon, AT&T e Microsoft, respetivamente. A Samsung surge no sexto lugar e o Facebook estreia-se no top 10 na nona posição.

A Brand Finance organizou também o ranking das 100 marcas mais poderosas do mundo. A liderança vai para a Lego, com as tecnológicas a não conquistem resultados tão positivos. A Google, com o segundo lugar, é a única desta indústria a surgir nos cinco primeiros postos. Seguem-se Nike (3º), Ferrari (4º) e Visa (5º) num top cinco elaborado com base no contributo da marca para as receitas totais do negócio.

Outra marca bem conhecida é a Nintendo. Nomeadamente no que à indústria dos videojogos diz respeito.

Agora, a companhia japonesa anunciou que vendeu 1.5 milhões de NES Clássicas por todo o mundo e prepara-se para aumentar a produção.

A Edição Clássica da NES foi uma consola relativamente difícil de obter, especialmente quando foi lançada em novembro. Muitos fãs retro ficaram, na altura, frustrados com a situação.

No cinema, a sugestão é especialmente direcionada para o público feminino.

Estreia esta quinta-feira a película “As Cinquenta Sombras Mais Negras” (“Fifty Shades Darker” no título original.

Este drama/romance é realizado por James Foley e tem em Dakota Johnson, Jamie Dornan e Bella Heathcote os principais destaques do elenco.

Ao longo de quase duas horas de filme, Jamie Dornan e Dakota Johnson retomam os papéis de Christian Grey e Anastasia Steele, no segundo capítulo baseado no best-seller e fenómeno mundial, “As Cinquentas Sombras”. A sequela convida os espetadores a deixarem envolver-se em sombras mais negras…

Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=rVLBncHGyvw


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