Força Aérea: Plano passa pela transferência dos C295 para Beja, tal como os Epsilon.
Plano passa pela transferência dos C295 para Beja e dos helicópteros de busca e salvamento para Sintra. Os aviões de instrução Epsilon, que estão agora em Sintra regressam à base onde já estiveram, a BA11.
Segundo o jornal “Público”, já há acordo para a coabitação pacífica entre os aviões militares e os voos civis no futuro aeroporto do Montijo. A Força Aérea vai deslocar uma esquadrilha para a base de Beja e outra para Sintra, sendo que a factura destas mudanças ficará pelos 115 milhões.
O valor será pago pela ANA – Aeroportos de Portugal, do grupo francês Vinci, embora não se saiba ainda em que moldes (de uma só vez e quando ou em prestações).
Assim sendo, das actuais esquadrilhas que se mantêm actualmente sedeadas na base área n.º 6, do Montijo, apenas a dos helicópteros Lynx, da Marinha, ali permanecerá. A esquadrilha dos helicópteros EH101, destinados essencialmente a missões de busca e salvamento, vai para Sintra. Os C295, de transporte de tropas e carga, vão mudar-se para Beja, bem como os aviões de instrução Epsilon, que estão agora em Sintra e que regressam à base onde já estiveram.
Mas isso não significa que a base aérea n.º 6 fique deserta. A Força Aérea reserva-lhe um papel importante como futuro destino dos novos aviões KC390 que irão substituir os “velhinhos” Hércules C130. Serão os maiores aviões de que disporá a Força Aérea, mas, surpreendentemente, os mais compatíveis com os aviões civis.
A mesma previsibilidade se aplica às movimentações dos helicópteros Lynx da Marinha, que operam a partir das fragatas da classe Vasco da Gama que atracam no Alfeite. Já as missões de busca e salvamento dos EH101 são, pela sua natureza, voos inesperados e de emergência. Daí que o seu destino seja Sintra, que ficará uma base essencialmente de helicópteros, ao manter também os Alouette.