Condenado a 4 anos prisão efetiva por furtar ouro no valor de 4.500 euros da residência da tia.
Foi condenado a quatro anos de prisão efetiva o individuo que furtou, de casa de uma tia em Moura, diversas peças de ouro, avaliadas em 4.500 euros, continuar em prisão preventiva. Outros três comparsas foram condenados a penas de prisão entre 1 ano e 6 meses e 3 anos e 6 meses, suspensas na sua execução por igual período de tempo.
António Marujo, 32 anos, o mentor do golpe e que em tribunal assumiu a autoria do furto que ocorreu na noite de 14 de setembro de 2018, depois de saber que a tia se encontrava ausente, escalou um varandim da habitação, estroncou o fecho de uma janela e levou: dez anéis, quatro pares de argolas, um par de brincos, um fio de ouro de malha pequena uma pulseira de argolas e um cordão de malha pequena, de grandes dimensões.
Acusado do crime de furto qualificado, ouviu a presidente do Coletivo de Juízes, Ana Batista, justificar que “a suspensão da pena de prisão não é suficiente para o afastar da prática de crimes”.
Pedro Mancoca, 28 anos, acusado também do crime furto qualificado, foi condenado a 3 anos e 6 meses, Pedro Rosa, 20 anos, que estava acusado do mesmo crime, foi absolvido e condenado por um crime de recetação, na pena de 1 ano e 6 meses e Paulo Correia, 38 anos, foi condenado em 2 anos de prisão também pelo crime de recetação. As penas destes três arguidos foram suspensa por igual período.
Na manhã do dia seguinte ao furto os quatro arguidos deslocaram-se a Beja, onde tentaram vender os artigos furtados em dois estabelecimentos comerciais que se dedicam à compra e venda de ouro. Como não o conseguiram, rumaram a Badajoz (Espanha) onde fizeram a transação. A “justificação” para o furto foi a dependência da droga e a necessidade de dinheiro para a aquisição de estupefacientes.
Teixeira Correia
(jornalista)