Beja: “Passarinho” fica mais 4 anos na “gaiola”.


Quatro anos de prisão efetiva para o autor confessou de sete crimes de furtos cometidos, em Beja, no interior de veículos. Uma das vítimas desistiu do processo crime.

João Lança, de 50 anos, conhecido nos meios policiais e prisionais como o “Passarinho”, vai passar mais 4 anos na prisão, que se deverão juntar em cúmulo jurídico aos dois anos e meio que está a cumprir. O Ministério Público poderá ter o entendido que esta pena deverá ser cumprida de forma sucessiva.

O arguido, natural e residente em Beja, já com um longo cadastro criminal, estava acusado de sete crimes de furto qualificado, acabou condenado por um Coletivo de Juízes do Tribunal de Beja, por cinco desses crimes e outro de furto simples. Uma guarda prisional a quem foram roubados entre outros o casaco do serviço, desistiu da queixa o que aliviou a pena do “Passarinho”.

Pelos seis crimes, foi condenado a penas entre os seis meses e um ano e seis meses de prisão, num total de 6 anos e 10 meses de prisão que em cúmulo jurídico ficaram “reduzidos” a 4 anos de prisão efetiva.

Dois dos furtos ocorreram em meados de 2019 e os restantes no último trimestre de 2020, tendo João Lança, levando tudo o que encontrava no interior dos veículos que assaltava. De dinheiro a cartões de crédito, de telemóveis e routers, de sacos e material desportivo a óculos, passando pelo casaco da guarda prisional. Na primeira sessão do julgamento o arguido usou sete vezes a expressão “é verdade” para confessar os crimes perante o Coletivo de Juízes.

O arguido está preso no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) onde cumpre uma pena de 2 anos de e 6 meses de prisão, a que foi condenado em 3 de dezembro de 2020, também por furtos. Depois do trânsito em julgado da sentença, João Lança ausentou-se para Espanha, onde foi detido em agosto do correte ano, em cumprimento de um Mandado de Detenção Europeu.

Teixeira Correia

(jornalista)


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