A Assembleia Municipal de Castro Verde aprovou ontem, 15 de dezembro, as Demonstrações Orçamentais para 2022. O documento mereceu os votos favoráveis dos eleitos do PS e a abstenção dos eleitos da CDU.
No plano do investimento, é um documento estratégico para o mandato 2022/2025, que dá continuidade ao projeto polÃtico que está em curso desde 2017, assumindo, por isso, importantes desafios para o futuro.
O documento tem inscrito um valor total de € 17.950.000 e prevê trabalho concreto e muito investimento nos domÃnios da Educação e Ação Social, Desporto e Cultura, e uma aposta clara no Turismo e em todo o potencial do concelho, através de uma estratégia objetiva e articulada, capaz de valorizar este setor tão importante para a economia local.
Em 2022, a CMCV prossegue com a execução de um conjunto de obras, já em curso, muito revelantes para o concelho e que totalizam um investimento de 5,7 milhões de euros, onde se destaca a requalificação da Escola Secundária de Castro Verde (3,3M €); a construção da Zona Empresarial (1,9M €), que permitirá diversificar o tecido empresarial e tirar partido das revelantes dinâmicas de Neves-Corvo; a ampliação do Cemitério de Castro Verde (€ 250.000) e a construção da Casa Mortuária de Entradas (€ 250.000).
Ao mesmo tempo, e ao longo deste mandato, a CMCV executará investimentos fundamentais, prestes a iniciar-se, com destaque, no plano da educação, para a construção de uma Creche Pública, moderna e com qualidade, que vai servir toda a população.
Entre esses investimentos, merecem também destaque a construção do Parque de Estacionamento do Santo, a requalificação da Estrada que liga Castro Verde a Casével/Estação de Ourique, e ainda a construção de um Parque de Estacionamento Central.
Ao nÃvel da reabilitação urbana da vila, a Câmara vai avançar com requalificação do centro histórico de Castro Verde, onde se incluem as Ruas da Batalha/ da Aclamação, Largo VÃtor Prazeres/Rua António Francisco Colaço e Rua Afonso I/Jardim do Padrão.
Neste novo ano que se inicia, e perante o difÃcil quadro financeiro agravado pelo não recebimento de Derrama, a CMCV enfrenta grandes desafios que obrigam a procurar soluções alternativas. Refira-se que, desde 2017 e até esta data, a Autoridade Tributária identificou a obrigatoriedade da Câmara Municipal devolver € 2.660.795,12. Neste momento, a Câmara ainda tem de devolver € 325.906,37. Sem as receitas extraordinárias da Derrama, importa tirar o máximo partido dos quadros de fundos europeus disponÃveis e do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, recorrer a financiamento bancário e acentuar uma gestão ainda mais rigorosa, criteriosa e exigente.
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