Um indivíduo de 27 anos, foi condenado por um Coletivo de Juízes do Tribunal de Beja, a seis anos de prisão, em cúmulo jurídico, pela violação de uma sobrinha menor, com 12/13 anos, filha da irmã.
Márcio Sobral, natural de Odemira, mas residente em Lustosa, concelho de Lousada, foi condenado por sete crimes de abuso sexual de criança, na pena de 3 anos e 3 meses de prisão por uma situação e 3 anos e 6 meses, por cada uma das restantes seis situações, no total de 24 e 3 meses.
O arguido confessou os factos ao Coletivo de Juízes que na leitura do acórdão, condenou a sua atitude e considerou que “os factos são muito graves e altamente censuráveis” e que apesar de ter assumido os mesmos “deve pagar pelos seus crimes cometidos”, justificaram.
Para ouvir a leitura do acórdão o arguido pedido ao tribunal para ser transportado pelo GNR, mas no final do acórdão e após a condenação a prisão efetiva, o presidente do Coletivo avisou o arguido que “da próxima vez que a Guarda lhe der boleia não será para o trazer para o tribunal, mas para a cadeia”, concluiu.
As violações ocorreram no verão de 2018, em Vila Nova de Milfontes, quando a menina e o irmão foram passar férias para casa da mãe, já que os pais estavam separados, tendo o arguido que também vivia na habitação e ficava a cuidar dos menores quando a mãe deste ia trabalhar.
Apesar de tio materno da menina, o individuo não teve pudor e por diversas despiu a menina da cintura para baixo, despiu-se a si e manteve relações sexuais com a menor.
Durante o tempo em que violou a sobrinha, o indivíduo dizia-lhe repetidamente que não “podia dizer a ninguém, que era um segredo dos dois”, mas a menina após voltar para o pai contou as violações do que foi alvo.
Além dos seis anos de prisão, Márcio Sobral foi ainda condenado a pagar a quantia de cinco mil euros à vítima, a título de danos não patrimoniais.
Teixeira correia
(jornalista)
