A sétima edição do festival “Beja Romana” vai trazer às ruas do centro histórico da cidade, que no tempo do domínio romano na Península Ibérica era Pax Julia, a grandiosidade desse período, com recreações históricas, mercado romano e espetáculos.
O festival, que regressa três anos depois face à pandemia de covid-19, vai ter como ponto central a Praça da República, onde serão recreados muitos dos grandes momentos da época romana, que segundo a autarquia “foi de extrema importância para a afirmação da cidade”, justificam.
Entre esta sexta-feira e domingo, a comunidade vai “regressar ao passado” e viver a “grandiosidade dos romanos”, com a praça central da cidade, onde se situava o fórum romano e onde já estão reconhecidos e identificados dois templos da Pax Julia, um dos quais é citado como o “de maior monumentalidade descoberto em Portugal”.
A “Fundação de Pax Julia” é o tema do festival que inclui diversas ações e eventos que fazem de Beja, um grande espaço romano, com os cortejos a marcarem essa identidade. Hoje a partir das 10h30 será o primeiro grande momento com a realização do Cortejo de Abertura, com centenas de figurantes que percorrem as ruas da cidade, com partida da Escola Secundária D.Manuel I terminando na Praça da República com a “receção ao cônsul romano pelos patrícios e plebeus”, onde serão lidos “o decreto de abertura da feira e o édito de boas-vindas ao patrício romano”, estando a partir desta altura aberto o mercado.
A Igreja da Misericórdia, situada no topo norte da praça, junto ao edifício do Município, vai existir a “Domus”, uma recreação de uma casa romana, com um museu ao vivo e estará uma exposição.
O Beja Romana, inclui um concurso de fotografia, baseado no património histórico da cidade ligado ao período e à vivência do festival.
Para facilitar o acesso ao centro histórico o Município disponibilidade de forma gratuita o estacionamento no Parque Subterrâneo, localizado a cerca de 300 metros na Praça da República, o ponto nevrálgico do festival.
Teixeira Correia
(jornalista)