Depois de casos com cidadãos de Leste, ucranianos e moldavos, seguiram-se os indianos, depois os timorenses, agora Serpa está de novo na rota do tráfico de seres humanos desta feita com futebolistas brasileiros.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) emitiu um comunicado onde revela que “sinalizou, em Serpa, seis cidadãos estrangeiros como vÃtimas de tráfico de seres humanos, recrutados no continente sul americano para jogarem num clube de futebol daquela localidade”.
“No seguimento de denúncias, o SEF inquiriu os seis cidadãos, na passada quarta feira, a quem havia sido garantida a inscrição na Federação Portuguesa de Futebol para competir no campeonato da primeira divisão distrital, o que não chegou a concretizar-se”.
“Foram-lhes, ainda, prometidas condições remuneratórias, que não foram cumpridas, e exigido o adiantamento de avultadas quantias, alegadamente, para o pagamento de taxas administrativas, que nunca chegaram a ser devolvidas”.
Sem nunca ter sido referido pelo SEF, sabes-se que a situação se prende com jogadores do União Serpense, que já abandonou o Campeonato Distrital da 1ª Divisão da Associação de Futebol de Beja.
Face à s evidências, o SEF contactou a Equipa Multidisciplinar Especializada para assistência a vÃtimas de tráfico de seres humanos e comunicou os indÃcios apurados à autoridade judiciária.