Tecnocrónica: programação, mais IA e pirataria.


Qual a linguagem mais usada pelos programadores?

Ademar Dias

Jornalista

Rádio Horizonte Algarve/Tavira

Em 2023 continua a sequência do JavaScript naquele que é já o 11º ano consecutivo como a linguagem de programação mais usada. O Python ultrapassou o SQL como a terceira mais usada, mas ficando em primeiro lugar para aqueles que não são desenvolvedores profissionais ou estão aprendendo a codificar.

Algumas tecnologias subiram uma posição este ano (Bash/Shell, C, Ruby, Perl e Erlang), com duas a subir duas posições (Elixir e Lisp). O grande impulsionador, ganhando sete posições desde 2022, foi Lua, uma linguagem de script incorporável.

Mas as três principais tecnologias dos programadores profissionais são as mesmas do ano passado: JavaScript, HTML/CSS e SQL. Ainda assim, HTML/CSS e JavaScript estão quase empatados como as linguagens mais populares para pessoas que estão a aprender a programar.

Pode consultar o estudo em https://survey.stackoverflow.co/2023/

A empresa responsável pelo Facebook e Instagram, a Meta, anunciou que criou um modelo de Inteligência Artificial (IA) capaz de replicar vozes, incluindo as de pessoas à sua volta.

A gigante tecnológica anunciou a novidade numa publicação de blogue mas, surpreendentemente, não parece ter decidido ainda se disponibilizará publicamente esta ferramenta de IA.

Apesar de reconhecer “várias utilizações entusiasmantes” para este tipo de IA, a Meta nota que existem “potenciais usos de má utilização”.

É tempo de falar de pirataria. O Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) revelou recentemente alguns dados no estudo “Cidadãos Europeus e Propriedade Intelectual: Perceção, Tomada de Consciência e Comportamento”.

14% dos portugueses admitiu ter utilizado intencionalmente fontes ilegais para aceder a conteúdos protegidos, tendo 87% dos inquiridos dito que prefere optar por fontes legais quando disponíveis a preços acessíveis.

Preços acessíveis e a disponibilidade em vias legais foram responsáveis por, respetivamente 21% e 16% dos portugueses e 27% e 44% dos europeus deixarem de realizar downloads ilegais.

Refere o estudo que os portugueses têm vindo a abandonar a pirataria, também devido às consequências para “músicos, escritores, artistas e criadores”.

O Dia Mundial do Wi-fi comemorou-se a 20 de junho e este ano a Wireless Broadband Alliance divulgou alguns números sobre o impacto da tecnologia a nível económico, social e do ambiente em termos globais.

Sobre a população online e utilização de equipamentos, os dados mostram que 5,3 mil milhões de pessoas em todo o mundo estão conectados e existem 19,6 mil milhões de equipamentos atualmente em utilização. Anualmente são distribuídos 3,8 mil milhões de equipamentos com Wi-fi, dos quais 2,5 mil milhões são da geração Wi-fi 6/6E.

Considerando que dos cerca de 8,2 mil milhões de habitantes do planeta, 5,3 mil milhões estão conectados online, em contraste, 2,9 mil milhões de pessoas continuam offline. E 96% dessas pessoas residem em países em desenvolvimento.

Os dados visam ainda a disparidade do género, sendo que 62% de homens e 57% de mulheres utilizam internet.

No cinema abrimos espaço a uma comédia.

“Tudo na Boa!” (“No Hard Feelings” é o título do filme que tem como protagonista Jennifer Lawrence. Ebon Moss-Bachrach e Matthew Broderick são outros destaques do elenco desta película realizada por Gene Stupnitsky.

Prestes a perder a casa onde cresceu, Maddie descobre um curioso pedido de emprego: pais “galinha” procuram alguém para “andar” com o seu introvertido filho de 19 anos, Percy, antes deste ir para a universidade. Para sua surpresa, Maddie descobre que o peculiar Percy tem muito que se lhe diga.

Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=vgHy0LiKrKs


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