Aviação: Sindicato vê com “bons olhos” utilização do Aeroporto de Beja em determinados voos.


É uma sugestão que faz sentido. O presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil aplaude a ideia da Comissão Técnica Independente de usar o Aeroporto de Beja para voos de carga e para charters, enquanto não houver um novo aeroporto.

A Comissão entende que essa medida poderia contribuir para libertar o Aeroporto Humberto Delgado. Ouvido pela Antena 1, Ricardo Penarróias considera que as vantagens seriam muitas.

O relatório da Comissão Técnica Independente, hoje conhecido, aponta Beja como uma solução de recurso para voos não comerciais.

O estudo já está nas mãos do Governo com sugestões a pôr em prática, até que haja uma localização definitiva para o novo aeroporto.

Melhorias e construção de um novo Terminal T3

O relatório também propõe a transferência do “tráfego civil para Cascais” e do “tráfego militar (VIP) para uma base aérea, que não impacte com a operação do AHD, e a analisar com a Força Aérea Portuguesa (FAP)”.

A CTI recomenda a melhoria das infraestruturas aeroportuárias com investimentos a realizar pela ANA Aeroportos/Vinci, que tem a concessão até 2062. As propostas incluem a criação da possibilidade de entradas múltiplas na pista 20 (a principal), taxiway paralelo, minimizando o cruzamento de pista, saídas rápidas para as pistas 20 e 2, optimização de circulação no solo e aumento do número de estacionamentos de aeronaves.

Outra proposta é “a criação de um novo Terminal T3, com acesso directo do exterior, e respectivas plataformas e taxiways de acesso” na zona militar de Figo Maduro, que teria de ser transferida para outra base aérea até existir nova solução aeroportuária para Lisboa.


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