Ficou em liberdade, sujeito a termo de identidade e residência (TIR), indiciado do crime de ofensas à integridade física, apontado como o principal suspeito da agressão a um militar belga ocorrido na madrugada de sábado junto a um bar da cidade.
O homem, de 29 anos, foi detido na segunda-feira, em Beja, por inspetores da Polícia Judiciária (PJ), e presente na tarde de ontem a um Juiz de Instrução Criminal (JIC) do Tribunal de Beja e segundo um comunicado da PJ, “por fortes indícios da prática do crime de homicídio qualificado na forma tentada”.
Depois de ouvidas as suas explicações sobre o que ocorreu na madrugada de sábado no interior e no terreiro do estabelecimento de diversão noturna, o suspeito viu a qualificação do crime ser considerada menos gravosa e a aplicação da medida de coação a que já tinha sido sujeito aquando da detenção, o TIR. Durante esta quinta-feira, os militares belgas envolvidos na rixa, estão a ser ouvidos no Tribunal de Beja, por um JIC, para memória futura.
Recorde-se que na sequência de uma refrega entre um grupo de portugueses e militares da Força Aérea da Bélgica ocorrido pouco depois das 05,00 horas, cinco cidadãos belgas, com idades compreendidas entre os 27 e os 53 anos, que foram transportados para o Serviço de Urgência do Hospital de Beja, na sequência dos ferimentos resultantes das agressões. Um dos militares, de 27 anos, sofreu ferimentos provocados por uma arma branca, e foi o único que ficou internado até domingo, tendo os restantes recebido alta na manhã de sábado.
Os militares belgas fazem parte de um destacamento da Força Aérea daquele país que há alguns dias está na Base Aérea 11 (BA11), em Beja, a participar no Exercício ABT-L 2024, da responsabilidade das forças armadas da Bélgica.
Teixeira Correia
(jornalista)