Além do furto de colmeias, no valor de 40.000 euros, os três detidos, homens com idades compreendidas entre os 43 e os 70 anos, são também suspeitos da posse de arma proibida e caça por meio não autorizado.
A Procuradoria do Ministério Público de Beja decidiu que o processo baixasse a inquérito e que os três indivíduos, que foram constituídos arguidos, ficassem em liberdade a aguardar o desenrolar da investigação, mediante termo de identidade e residência.
Na sexta-feira o Lidador Notícias (LN) revelou que o Comando Territorial de Beja (CTBeja) da Guarda Nacional Republicana (GNR) tinha levado a efeito durante o dia de quinta-feira a “Operação Abelha”, que teve como alvo várias explorações agrícolas, visando desmantelar uma rede que se dedicava ao furto de colmeias.
A investigação ao caso começou no início do corrente ano, depois de algumas participações de furtos de colmeias, em particular na zona de Odemira. O modus operandi do grupo passava pelo furto das colmeias, a sua colocação em herdades para fazer a polinização das culturas aí existentes, a troco de retirarem o mel produzido pelas abelhas.
Em comunicado o CTBeja justificou que foram apreendidos: 254 colmeias, no valor aproximado de 40.000 euros, quatro armas de fogo, uma espingarda de pressão de ar, 280 munições, um silenciador, duas miras telescópicas e uma armadilha de caça.
Tal como o LN revelou, na operação foram empenhados militares dos Núcleos de Investigação Criminal (NIC), Postos Territoriais e do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e após a contagem e identificação, a GNR fez a entrega das colmeias aos legítimos proprietários.
Teixeira Correia
(jornalista)