O helicóptero de substituição em falta no Centro de Meios Aéreos (CMA) de Moura, chegou ao local às 13,30 horas desta quarta-feira, cinco dias depois do prometido pela empresa Heliportugal, a responsável pelo fornecimento da aeronave ao CAM.
Recorde-se que no passado dia 17 de julho o Lidador Notícias (LN) revelou que o meio aéreo de combate inicial a incêndios “desapareceu” do Centro de Meios Aéreos de Moura, sem deixar rasto e sem o Município mourense ter sido previamente da sua saída.
Na passada sexta-feira, fonte da Heliportugal disse ao LN que “hoje (19 de julho) ao final do dia chega ao Centro de Meios Aéreos (CAM) de Moura o helicóptero lá sediado”, o que não se verificou.
Da mesma forma que a aeronave amarela, matrícula, CS-HHD, deixou o CAM; de Moura, ontem chegou um helicóptero preto, matrícula CS-HGG, também da Heliportugal, sem prévio aviso à proprietária do heliporto, o Município de Moura.
Questionado pelo LN, sobre se foram dadas explicações, o Álvaro Azedo, autarca mourense, foi curto, preciso e grosso: “nadinha”, justificou.
Quando da saída da aeronave do CAM de Moura, a fonte da Heliportugal tinha justificado na altura que “há um mês e meio que está em Portugal uma aeronave registada no Mónaco, que opera pela primeira vez no nosso país, a aguardar a conferência documental da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) e há algum tempo que foi aceite pela Força Aérea”, acrescentando que “foi necessário alugar outra aeronave (a que deixou o CAM)”, concluiu.
Teixeira Correia
(jornalista)
