Os modelos de inteligência artificial mais recentes são apontados como menos confiáveis, por serem menos transparentes e menos inclinados a admitir quando não sabem a resposta a uma pergunta que lhes coloquem, segundo um novo estudo conduzido por investigadores da Universitat Politècnica de València.
A equipa testou a precisão dos Large Language Models (LLM) com milhares de perguntas de matemática, ciências e geografia. As respostas dos modelos foram classificadas em três categorias: corretas, incorretas ou esquivas e embora os novos modelos tenham apresentado melhor desempenho em problemas complexos, houve uma queda na transparência.
Se nas versões anteriores admitiam quando não conseguiam responder, pedindo mais informação ou reconhecendo as suas limitações, os novos modelos de inteligência artificial como o GPT-4 tendem mais a “inventar”, até mesmo com perguntas fáceis.
86% das empresas tem um orçamento atribuído para investigação e desenvolvimento (I&D) em inteligência artificial (IA), de acordo com o Barómetro Internacional da Inovação 2025 da consultora Ayming, que inclui Portugal.
“A maioria [das empresas] atribuiu menos de 20% do seu orçamento de inovação à IA, sendo a resposta mais comum entre os 6% e os 10%”, refere o relatório, adiantando que “apenas 5% das empresas não têm qualquer orçamento atribuído” à inteligência artificial, “valor que sobe para 10% entre as pequenas empresas”.
A inteligência artificial “tem de ser adaptada a cada organização, pelo que pode ser um investimento muito grande para o qual as empresas mais pequenas simplesmente não têm recursos. Também tem um impacto maior nas grandes empresas, onde há mais ganhos de produtividade em vários setores”, afirma Claire Untereiner, ‘manager’ de desempenho financeiro e inovação na Ayming França, citada no relatório.
As vendas mundiais de PC em 2024, devem atingir as 389,9 milhões de unidades, um crescimento previsto de 2,6% relativamente a 2023, revela a IDC. Mas ainda não é a inteligência artificial, e os novos processadores e NPUS, a impulsionarem estes resultados.
A inteligência artificial está a desempenhar um “um papel fundamental na modelação do panorama dos PC, melhorando a produtividade e a experiência personalizada do utilizador”, de que é exemplo a introdução do Copilot+ pela Microsoft.
A IDC espera que América do Norte, os principais países da Ásia/Pacífico (RPC, Índia, Japão) e alguns países da Europa Ocidental liderem a adoção de PC com IA, “embora esta seja na maioria impulsionada pela necessidade de novos PC”, explica a IDC.
A exposição de crianças e adolescentes às redes sociais está significativamente associada ao aumento do risco de comportamentos de automutilação, com gravidade ligeira a moderada, alerta um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).
Paralelamente, os investigadores alertam que tem crescido o uso das redes sociais, como o TikTok e o Instagram, o que alterou o modo como os jovens se relacionam entre si e com o mundo que os rodeia, a partir de idades cada vez mais precoces.
O trabalho concluiu que existe uma associação entre a exposição às redes sociais e comportamentos autolesivos em crianças e jovens entre os 9 e os 24 anos, quer num contexto de internamento psiquiátrico, quer na comunidade.
Os resultados apontam para um possível “efeito de contágio social” e de “imitação” das redes sociais no comportamento dos mais novos, com crianças e jovens a assumirem que seguiam plataformas ‘online’ com publicações de automutilações antes de também o fazerem.
“Joker – Loucura a Dois” (“Joker: Folie à Deux” no título original) é a estreia da semana que aqui destacamos.
Neste segundo capítulo encontramos Arthur Fleck institucionalizado em Arkham, à espera de ser julgado pelos seus crimes como Joker. Enquanto luta contra a sua dupla personalidade, Arthur não só encontra o amor verdadeiro, mas também a música que sempre esteve dentro dele.
A Joaquin Phoenix junta-se agora Lady Gaga e Brendan Gleeson. A realização está a cargo de Todd Phillips.
Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=uTtrRHzi3r8