No âmbito do Plano de Contingência Contra o Frio (PCCF), a Câmara Municipal de Beja (CMBeja) vai criar Centro de Acolhimento Temporário (CAT), destinado a acolher pessoas em situação de sem abrigo, que dormem nas ruas da cidade.
A informação foi transmitida na reunião do Executivo do Município realizada na passada quarta-feira, sendo revelado que “vai ser criado um espaço”, através da instalação de contentores (foto de arquivo Lidador Notícias do antigo Estádio Flávio Santos), para que as pessoas em situação de sem abrigo “possam pernoitar nos meses mais frios”, justificou a vereadora com pelouro da Ação Social.
O espaço vai funcionar entre 15 de novembro e o início do próximo mês de fevereiro, devidamente controlado e apoiado pelos serviços do Município, acrescentando Marisa Saturno que “nos últimos tempos tem aumentado o número de pessoas em situação de sem abrigo a viver em Beja”, não tendo sido quantificado quantas seres humanos estão a viver na rua.
A edil justificou que a instalação dos contentores será feita em instalações da autarquia “numa lógica do covid-19” permitindo a rotação das pessoas “à medida que não vão precisando de recorrer ao espaço”, concluiu.
O espaço visa somente o acolhimento noturno dos nec4ssitados e terá segurança e também a presença de um gratificado da PSP para evitar a existência de conflitos.
Centro de Acolhimento para “ocupas” do Edifício da Cruz Vermelha
No passado mês de fevereiro a CMBeja montou no antigo campo de futebol, o Estádio Municipal Flávio Santos, um conjunto de onze contentores, criando um Centro de Acolhimento Temporário (CAT), que ao longo de dois meses recebeu quatro dezenas de cidadãos nacionais e estrangeiros sem local para dormir, os “ocupas” que estavam do Edifício Refer alugado pela Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) às Infraestruturas de Portugal (IP), e que foi entaipado.
Teixeira Correia
(jornalista)