Reconhecimento: Monsenhor António Cartageno condecorado pelo Presidente da República.


O Monsenhor António Cartageno, da Diocese de Beja, foi condecorado pelo Presidente da República com o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, atribuído “a pessoas cujos feitos, assumam a natureza extraordinária e especial relevância para Portugal”.

A cerimónia decorreu no Palácio de Belém, tendo Marcelo Rebelo de Sousa justificado a atribuição com o facto de “a música é um símbolo fundamental, um instrumento de paz, de concórdia, de tolerância, de congregação, de construção do espírito comunitário”, com o Presidente da República a ressalvar que é reconhecido “o mérito de uma vida ao serviço da comunidade nas circunstâncias mais difíceis, ano após ano, década após década”, rematou.

Ainda padre, no dia 8 de dezembro de 2022, quando celebrava as bodas de ouro sacerdotais, António Cartageno viu o Papa Francisco designá-lo como “Capelão de Sua Santidade”, com o título de Monsenhor, um título honorifico concedido pelo Papa a alguns sacerdotes, como reconhecimento pelos serviços prestados à Igreja,

Na sua página nas redes sociais, o Município de Beja, através do seu presidente, Paulo Arsénio felicitou o homenageado, justificando que “foi com profunda satisfação que recebeu a agradável notícia da condecoração”, destacando as virtudes de António Cartageno com um papel “fundamental na recolha do património religioso alentejano e um distinto compositor de música sacra e litúrgica”, ressalvou o autarca.

Natural de São Mamede de Ribatua, no concelho de Alijó, António Cartageno nasceu em 9 de junho de 1946, depois de fazer os estudos primários na sua terra natal, frequentou os seminários de Beja e dos Olivais, tendo sido ordenado padre a 3 de dezembro de 1972, na Igreja do Carmo de Beja.

Teixeira Correia

(jornalista)


Share This Post On
468x60.jpg