Cinco dos seis arguidos, quatro homens e uma mulher, a quem foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva no âmbito da “Operação Pelourinho”, recorram da decisão para o Tribunal da Relação de Évora.
Inconformados com a decisão tomada no passado dia 26 de maio, pelo Juiz de Primeira Instância (JIC) do Tribunal de Beja, apresentaram recursos da mesma exigindo a sua libertação, por consideram a decisão do magistrado como “excessiva e desproporcionada”.
Recorde-se que no dia 20 de maio, agentes da Esquadra de Investigação Criminal (EIC) da PSP de Beja, levaram a cabo a “Operação Pelourinho”, que culminou mais de um ano de um longo trabalho de investigação, com a detenção de onze suspeitos, 7 homens e 4 mulheres, com idades compreendidas entre os 17 e os 44 anos, dez portugueses e um brasileiro, fora de flagrante delito.
Os onze detidos foram ouvidos durante o dia 22 de maio, e indiciados pela prática de crimes como o tráfico de estupefacientes, roubo, burla e ofensa à integridade física, tendo na tarde de 26 de maio o JIC determinou que seis dos onze arguidos, cinco homens e uma mulher, ficassem em prisão preventiva,
As detenções ocorreram em diversos locais da cidade, sendo o mais relevante a Praça da República onde existe um monumento histórico da cidade, denominado Pelourinho, que deu nome à operação da PSP de Beja. Os agentes da EIC deram cumprimento a 11 mandados de detenção fora de flagrante delito, que teve como primeiro alvo oito buscas domiciliárias.
A operação contou também com a participação de agentes da Unidade Especial de Polícia (UEP), através do Corpo de Intervenção e Grupo Operacional Cinotécnico de Cascais e Abrantes e de elementos de todas as subunidades do Comando Distrital de Beja, num total de 80 operacionais.
Teixeira Correia
(jornalista)